Anunciando o valor do novo auxílio emergencial de R$ 300, nesta segunda-feira (1º), no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF), o presidente Jair Bolsonaro acenou também com o envio da Reforma Administrativa ao Congresso Nacional. Durante o anúncio, o presidente Bolsonaro esteve acompanhado por autoridades e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O presidente explicou que R$ 600 é muito para quem paga e pode não atender às necessidades da pessoa que os recebem. Contudo, segundo Bolsonaro, este novo valor de R$ 300 possibilita ao Governo atender os critérios de responsabilidade fiscal.

Novo auxílio emergencial vai até dezembro

Além do reajuste do auxílio emergencial para R$ 300, o presidente Bolsonaro afirmou que esta ajuda será estendida até o próximo mês de dezembro. Este apoio refere-se ao benefício em recursos financeiros disponibilizado pelo governo federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados.

Este amparo social, que vinha sendo pago aos cidadãos brasileiros desde o mês de abril, tem como objetivo oferecer cobertura emergencial neste período que o país enfrenta uma crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Sem resistência política

De acordo a coluna Econoweek, do portal UOL, apesar de a Medida Provisória precisar de aprovação no Congresso, o processo não deverá enfrentar resistência política.

As parcelas desse amparo social começaram a ser pagas em abril, no valor de R$ 600, custando ao governo federal R$ 50 bilhões por mês.

Os cidadãos que se enquadraram nos critérios para receber a benesse tiveram ainda mais duas parcelas no valor de R$ 600. É importante observar que as novas regras são extensivas também às mulheres chefes de família que tinham direito às parcelas de R$ 1.200, e agora receberão R$ 600.

Dessa forma, conforme o UOL, a dívida pública do governo federal deverá ter aumento de R$ 100 bilhões, podendo alcançar o patamar de R$ 1 trilhão.

Ipea diz que só o auxílio sustentou famílias

O jornal Valor Econômico avalia, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que 4,4 milhões de residências brasileiras tiveram seu sustento no mês julho apenas com recursos financeiros do auxílio emergencial.

Este benefício, originário do governo federal, foi pago às diversas categorias de trabalhadores prejudicados pela pandemia da Covid-19. Ainda pelo site, entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que ocorreriam com ganhos costumeiros.

Recursos só permitiram R$ 300

O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou a valorização na ampliação do prazo de encerramento deste benefício. Segundo Guedes, o Governo cobriu todas as categorias das camadas mais pobres da população brasileira.

Paulo Guedes acrescentou ainda que os R$ 300 foi o valor limite que os recursos financeiros do Governou Federal possibilitaram destinar nos quatro meses restantes do auxílio emergencial.