Um agente da Polícia Militar do Paraná matou oito pessoas, sendo seis delas de sua própria família. A tragédia aconteceu nas cidades de Céu Azul e Toledo, localizadas na região oeste do Paraná. O crime aconteceu entre a noite de quinta (14) e a madrugada de sexta (15).
Vítimas
A PM informou que entre as vítimas estão: duas filhas, uma de 12 anos e outra de 9 anos; a esposa de 28 anos; a mãe, de 78; um dos irmãos, que tinha 50 anos, e duas pessoas que passavam na rua, uma de 17 e outra de 19 anos. O policial militar Fabiano Júnior Garcia, 37 anos, trabalhava no 19º Batalhão de Polícia Militar de Toledo e estava na corporação desde 2010.
A PM informou que Fabiano não teve nenhum problema em seu plantão na quinta-feira (14) e deixou o serviço por volta das 19h.
De acordo com suspeitas da PM, o policial teria matado, ainda em Toledo, a esposa e a filha de apenas 12 anos. Depois ele teria ido para Céu Azul, onde tirou a vida de outros dois filhos que moravam com a avó por parte de mãe. Em seguida, informou a polícia, o policial voltou para Toledo e assassinou a própria mãe e um de seus irmãos, além de dois jovens desconhecidos que estavam passando pela área. Por fim, o agente da PM tirou a própria vida.
O motivo que levou o policial a cometer os crimes ainda é desconhecido. Não se sabe se o policial teve um surto ou ainda se tinha algum transtorno psiquiátrico.
O PM, assim como os outros membros da família, era bem conhecidos entre os vizinhos. Segundo relato de vizinhos, Fabiano era uma pessoa tranquila. Os moradores da região estão abalados com o que aconteceu.
PM
O Coronel Hudson Leôncio Teixeira, comandante-geral da Polícia Militar, declarou que o policial enviou várias mensagens para integrantes da família no intervalo entre as mortes.
O comandante ainda falou que ficou sabendo dos crimes e tentou levar Fabiano à prisão entes que o agente voltasse a Toledo para tirar a vida da mãe, do irmão e dos dois jovens. O coronel contou ainda que o policial estava se separando da esposa e tinha dividas, de acordo com colegas de Fabiano. Teixeira ainda afirmou que Fabiano era um “excelente policial” e que toda a corporação ficou surpresa com o que aconteceu.
A arma que o policial Fabiano utilizou para cometer os crimes pertencia à PM do Paraná. O carro que foi utilizado pelo agente foi apreendido e era particular, agora a Polícia Civil está investigando quais seriam as motivações para os assassinatos. Na nota divulgada, a PM lamentou o que aconteceu e informou que Fabiano não possuía registros de problemas psicológicos. A PM também declarou que disponibiliza apoio psicológico para os policiais da corporação.
