Costume. Segundo o dicionário Aurélio é uma prática habitual, um modo de proceder. No entanto, alguns procedimentos danosos à sociedade são executados de forma mascarada, do contrário, causariam injúria às pessoas. Um exemplo de comportamento bizarro adotado por centenas de indivíduos na Ásia tem relação com o consumo de carne de bebês, disponibilizada aos chineses e aos sul coreanos em cápsulas de remédios.

Segundo informações do History, esse horripilante hábito, adquirido por indivíduos que creem em curas milagrosas, movimenta um mercado negro ilegal de carne em pó de bebês humanos mortos.

Embora seja difícil acreditar que pessoas comuns consumam cápsulas de crianças que foram trituradas até virar pó, em 2012, a polícia descobriu 17 mil desses produtos, com 99,7% de carne humana (bebê), na fronteira da Coreia do Sul.

As autoridades confirmaram o espantoso fato, após encaminharem as cápsulas confiscadas a um laboratório, com objetivo de descobrirem a matéria prima daquele “remédio”.

Surpresos com o resultado do exame laboratorial, que apontou a carne humana de bebês como sendo a principal fórmula da substância, os investigadores acabaram descobrindo que o produto é fabricado na China, onde impera uma crença popular que atribui poderes revigorantes, além de diversas outras curas milagrosas, incluindo o aumento da potência sexual, ao horripilante medicamento.

A polícia suspeita que uma importante colônia chinesa na Coreia do Sul, formada por indivíduos proeminentes, com dinheiro suficiente para comprar esse tipo de mercadoria, tentou obtê-los de contrabandistas chineses, pela fronteira com a Coreia do Norte, país ligado e apoiado pela China.

De acordo com os investigadores, funcionários desonestos, atuantes em hospitais e necrotérios, vendem os corpos dos bebês e crianças mortas a indivíduos do mercado negro.

Eles explicam que o processo dessas cápsulas consiste em desidratar os cadáveres e moê-los até virarem pó, para, posteriormente, serem embalados e distribuídos.

Atualmente, a polícia acredita que esse tipo de “comércio” tenha diminuído. Todavia, suspeitam que as “cápsulas da morte” estão sendo negociadas no mercado negro da internet, localizado na deep web, onde a fiscalização é quase inexistente, devido a dificuldade em detectar a origem dos usuários.