A homossexualidade ainda é um dos temas mais debatidos da história humana. Os achados de tais práticas ou mesmo de tais preferências sexuais e românticas remontam os tempos antes de Cristo. As literaturas romanas e gregas já discorriam sobre relacionamentos homoafetivos entre homens de guerra.
Esse cenário, todavia, não foi de todo aceito em cumprimento aos intensos relatos, mas sim, alvo de questionamentos abundantes sobre o porquê dessa prática diante de fatores biológicos que apontem perpetuidade da espécie, evolucionismo da espécie humana atribuída de forma qualitativa apenas casais heterossexuais.
Atualmente tem visto-se importantes ações de abertura a esse grupamento de indivíduos, a tais minorias, sendo um dos maiores marcos para a diminuição da taxa de suicídio entre homossexuais a autorização jurídica pela Suprema Corte dos Estados Unidos para união matrimonial dos casais em 2015.
DNA e a Feminização do Cérebro
De acordo com um artigo publicado na revista Nature em 2017, a feminização do cérebro necessita da diminuição de atividades das enzimas chamadas "methyltransferase" no DNA humano. Tal restrição de desenvolvimento enzimático é denominado "metilação do DNA", que quando em atividade reprimida promove a masculinização do indivíduo corroborada pela epigenética.
Esse feito foi observado por, pelo menos, sete cientistas, sendo eles Bridget M Nugent, Christopher L Wright, Amol C Shetty, Georgia E Hodes, Kathryn M Lenz, Anup Mahurkar, Scott J Russo, Scott E Devine, Margaret M McCarthy.
Os pesquisadores submeteram de forma farmacológica animais roedores fêmeas a uma inibição da atividade das enzimas em questão. Os cientistas observaram assim a aquisição de comportamentos masculinizados das ratas.
Além disso, a pesquisa advertiu que alterações genéticas na sequência de RNA também interferem na modulação da enzima methyltransferase, causando dissonâncias e variações comportamentais do indivíduo ainda durante sua formação embrionária.
Enquanto a Ciência não avançar nas explicações adequadas e compatíveis com os cenários a que estejam sujeitos os homossexuais, os fatores culturais irracionais irão corromper a completa inclusão desses na sociedade. Até mesmo na compreensão da ideologia de gêneros educacional, que ainda permanece em situação de conflitos, ultimamente políticos, que tornem a docência um campo extremamente melindroso ao tratar de tais temáticas consideradas ainda um tabu, pela falta de entendimento científico.
Nature Neuroscience
A Revista Científica norte-americana Nature Neuroscience mantém o status quo daquela que mais agrega conteúdos fidedignos sobre temas neuroscientíficos, sendo portanto, a de maior prestígio no âmbito acadêmico-científico, levando aos que submetem seus artigos a ela, à exposição de exigentes critérios de análise e avaliação para aceitação do conteúdo proposto pelos autores.
A neurosciência é um ramo relativamente recente, em comparação com áreas como a neurologia, neuroquímica, neurobiologia. Como exemplo, temos que a neurologia deteve seus primeiros estudos em 1735, muito embora a neurosciência tenha começado a ser levada como um aprofundamento e ramificação da primeira apenas a partir de 1960. Sendo assim, a neurosciência cuida dos estudos mais condensados sobre o sistema nervoso, podendo se dividir em, pelo menos, cinco áreas distribuídas.