De acordo com informações do G1, especialistas ao redor do mundo estão acompanhando atentamente o desenvolvimento de uma vacina para o novo coronavírus. Tal vacina está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e aparenta oferecer proteção contra o vírus citado após um teste pequeno, feito com seis macacos.
Segundo o site citado, os resultados apresentados pela pesquisa em questão foram bastante promissores. Devido aos fatos destacados, os testes em seres humanos tiveram início ainda no mês passado, segundo informações dos próprios pesquisadores.
Entretanto, é possível afirmar que as conclusões preliminares às quais chegaram os pesquisadores ainda não foram analisadas com maior rigor por outros cientistas. Isso se deve ao fato de que somente na última quinta-feira elas passaram a fazer parte do servidor pré-impressão bioRxiv.
Ainda no mês de abril, a empresa britânica Astra Zeneca fez o anúncio de uma parceria com o Grupo de Vacinas de Oxford e também com o Instituto Jenner, responsáveis pelo desenvolvimento da vacina em questão. Segundo os pesquisadores, alguns dos macacos que chegaram a receber uma dose desenvolveram os anticorpos necessários após 14 dias.
Além disso, outra notícia animadora é que os Animais citados desenvolveram anticorpos protetores após 28 dias depois de receberem a dose da vacina e antes de serem expostos a uma alta dosagem do novo coronavírus.
Depois que essa exposição ocorreu, a vacina se mostrou capaz de evitar danos no pulmão dos animais e ainda impediu que o vírus criasse cópias de si mesmo. Entretanto, ele continuou a se replicar de forma ativa no nariz.
Exames em seres humanos começaram em maio
De acordo com Stephen Evans, professor de farmacoepidemiologia da London School of Hygiene & Tropical Medicine, é possível perceber os dados coletados com base no estudo realizado com os macacos representam uma boa notícia no que se refere à vacina contra o coronavírus.
Porém, é válido destacar que ainda que as pesquisas tenham obtido sucesso em sua fase de testes com animais, considerada uma etapa fundamental, é necessário pontuar que uma série de vacinas conseguem proteger os animais no laboratório, mas acabam não se mostrando efetivas em seres humanos.
Sobre os testes em humanos, de acordo com o G1, eles tiveram início ainda no mês passado.
Ao encontro disso, é possível afirmar que os pesquisadores britânicos chegaram a aplicar doses da vacina em pessoas que se voluntariaram para o teste de segurança. Somente até o dia 13 de maio, cerca de 1 mil pessoas já haviam recebido a vacina em questão.