As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) se fazem mais presentes no mundo moderno do que gostaríamos. Entretanto, pouca gente sabe que elas não estão exclusivamente atreladas às relações sexuais desprotegidas.
Assim, ainda que essa seja a forma mais comum de contágio, existem outras maneiras através das quais se pode contrair uma DST, como o compartilhamento de alguns objetos e até mesmo as transfusões de sangue. Portanto, é sempre importante se manter alerta quanto aos possíveis meios de prevenção e seguir algumas regras básicas que podem ajudar a preservar a sua Saúde.
Como evitar o contágio de DSTs
Sem dúvidas, a primeira dessas regras está ligada ao uso da camisinha durante as relações sexuais, seja ela a masculina ou mesmo a feminina, que é um pouco menos comum.
Essa é a forma mais fácil e eficiente de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis atualmente, além de ser uma das mais baratas. Isso acontece devido ao fato de que as camisinhas conseguem impedir a passagem de organismos que podem causar as doenças em questão. Assim, de acordo com o portal Biologia.net, estima-se que o risco de contrair alguma DST cai para apenas 5% quando o uso da camisinha está envolvido na relação sexual.
Entretanto, se mostra válido destacar que é necessário tomar alguns cuidados para que essa eficácia não se perca.
Nesse sentido, é válido destacar que as camisinhas precisam ser armazenadas em locais que não permitam contato com um calor intenso. Logo, elas não devem ser mantidas, por exemplo, em bolsas, algo que muitas pessoas têm o hábito de fazer. Além disso, a camisinha masculina e a feminina não devem ser utilizadas ao mesmo tempo, visto que existe o risco de rompimento em decorrência do atrito.
Ainda em um contexto sexual, é válido destacar que o número de parceiros sexuais que uma pessoa possui pode influenciar nas suas chances de contrair alguma DST. Isso acontece devido ao fato de que esses parceiros também se expõem a outras pessoas e, portanto, o risco de contágio acaba aumentando. Assim, limitar o seu número de parceiros pode ser uma forma de prevenção.
Deixando de lado esse contexto, pouca gente se dá conta de que o uso de drogas também possui um papel na transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Isso acontece na medida em que vários usuários dessas substâncias acabam compartilhando objetos que deveriam ser individuais e de uso único, como seringas e agulhas. Devido ao contato com o material biológico de cada um, elas podem acabar se tornando veículos para o contágio.
Assim, algo semelhante ocorre durante uma transfusão de sangue, visto que tem-se contato com o material biológico de outras pessoas. Ainda que esse meio não seja muito comum nos dias atuais, visto que os hospitais fazem testes antes de utilizar o sangue doado, pode acontecer de algum material contaminado acabar passando despercebido.
Entretanto, como esse meio é um dos menos arriscados e o Brasil assegura sangue de qualidade em seus hospitais, ele não deve ser uma fonte de grandes preocupações.
Além disso, é válido destacar que a gravidez e a amamentação também podem contribuir para a disseminação de DSTs, transmitindo doenças aos bebês. Entretanto, isso pode ser evitado ainda durante o pré-natal, visto que os médicos possuem meios adequados para identificar tais doenças e informar às gestantes a respeito dos cuidados que devem ser tomados.
Por fim, é válido citar que tatuagens e salões de beleza também podem ser meios de contágio. Isso pode acontecer através com compartilhamento de material perfurocortante e, portanto, é importante estar sempre atento ao material que os profissionais dessas áreas estão utilizando, exigindo que estejam sempre esterilizados ou mesmo que sejam descartáveis.