Uma boa notícia para a luta do mundo conta o novo coronavírus (Covid-19). O Ministério da Rússia divulgou a informação de que os testes da vacina foram encerrados e o país deve começar a vacinação em massa no mês de outubro.

A vacina foi desenvolvida pelo instituto Gamalei. Atualmente, o governo russo está colhendo os documentos que são precisos para fazer o registro oficial da vacina no Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamalei.

Os primeiros a se vacinar contra o novo coronavírus

No plano do governo russo, os primeiros a se vacinar serão os médicos e professores.

Entretanto, ainda estão esperando duas declarações oficiais acerca de testes clínicos desenvolvidos na Rússia nos próximos 45 dias.

No último dia 29, Vladimir Putin, presidente da Rússia, declarou que a contaminação do coronavírus no país se tornou estável. Entretanto, em algumas regiões, a situação ainda requer atenção.

Nos meses de junho e julho, o número de infectados pelo novo coronavírus na Rússia caiu pela metade. No mês de maio, o país atingiu números recordes.

Contudo, ainda que a situação pareça mais tranquila, as contaminações podem voltar a crescer, como ocorre em outros países, algo que os epidemiologistas caracterizam como segunda onda.

No Brasil, vacina produzida em parceria com Oxford

A fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um contrato com o laboratório britânico AstraZeneca. Se a vacina de Oxford se mostrar segura e eficaz contra o novo coronavírus, a AstraZeneca vai fazer a transferência de tecnologia para que seja possível produzir 100 milhões de doses da vacina no país.

A produção dessa vacina ficará sob responsabilidade da Bio-Manguinhos. Para possibilitar a imunização dos brasileiros, o Governo federal injetará R$ 522,1 milhões na produção da vacina. Além disso, serão direcionados R$ 1,3 bilhão para a Encomenda Tecnológica.

É provável que a produção no Brasil tenha início em dezembro de 2020 e que haja garantia de total domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos tenha condições de produzir a vacina de forma independente.

A próxima etapa do acordo é a formalização da encomenda, que deve ocorrer na primeira quinzena do mês de agosto. Estima-se que 30 milhões de doses serão disponibilizadas entre dezembro e janeiro e o restante de janeiro a junho de 2021.

A distribuição da vacina ficará por conta do Programa Nacional de Imunização (PNI), que é ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo um comunicado do Ministério da Saúde, a AstraZeneca vai permitir, além da incorporação da tecnologia da vacina, o domínio de uma plataforma para que sejam desenvolvidas a prevenção de outras doenças, como a malária. Este será um passo decisivo para a garantia da soberania nacional e a competência tecnológica em prol do serviço de saúde brasileiro.