As altas temperaturas e umidade do verão no Brasil favorecem o aparecimento ou aumento de certas doenças sistêmicas e dermatológicas.

Ao adotar medidas de autocuidado, como prestar atenção à alimentação e à umidade, encontrar as informações corretas sobre Saúde, manter uma boa higiene e uso responsável de medicamentos, os danos causados ​​por tais situações podem ser evitados ou minimizados.

Conhecendo e evitando as doenças de verão

O verão é uma estação quente, mas que pode ocasionar muitas chuvas, especialmente em um país como o Brasil. Essas duas características são muito adequadas para o crescimento e a reprodução de mosquitos que espalham certas doenças.

Estamos falando de dengue, vírus zika, chikungunya e febre amarela. Além disso, a alta temperatura associada à umidade promove o desenvolvimento de microorganismos como fungos e bactérias, que causam micose, intoxicação alimentar, otite e afins.

Outro ponto a ser observado é que a exposição prolongada ao Sol pode causar vários problemas. As consequências incluem desidratação, inchaço das pernas, queda da pressão arterial, insolação, queimaduras e o aparecimento de herpes, especialmente herpes labial.

Cuidados para doenças de verão

Por conta disso, especialistas atentam para alguns cuidados básicos que devem ser tidos para aproveitar ao máximo a melhor das estações do ano e curtir sem qualquer tipo de preocupação.

Evitando mosquitos

Os vírus responsáveis pela zika, febre amarela e dengue, por exemplo, são transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti. No verão, o calor e a umidade fazem com que o ciclo de reprodução deles seja mais curto.

Por isso, há uma maior quantidade de insetos e, dessa forma, do número de casos de infecções causadas pelos vírus responsáveis pelos respectivos problemas.

A melhor forma de prevenção é impedir a picada do mosquito. Para isso, podem ser usados repelentes, roupas que diminuem a área de exposição da pele, além da eliminação dos focos e criadouros das larvas dos insetos.

O uso de protetor solar constante

O Sol entre 10h e 16h é muito perigoso. Intenso demais, ele deve ser evitado a todo custa por conta alta incidência de raios ultravioletas (UV).

Dessa forma, caso seja necessário se expor ao Sol, a todo o momento deve ser usado o protetor solar espalhado pela pelo de maneira uniforme.

É sempre essencial aguardar pelo menos 10 a 15 minutos para o protetor fazer efeito para que se possa expor aos raios solares. O mesmo vale para quando se deseja tomar banho de mar ou piscina.

Evitando micoses

A melhor maneira de evitar doenças fúngicas é manter a pele seca. Ao sair da piscina ou do mar, deve-se secar bem o corpo com uma toalha limpa, se possível trocar o biquíni, maiô, sunga ou shorts para secar.

Se o problema for o suor, o método ideal é usar lenços de papel ou toalhas para retirar o excesso de umidade da pele, e preferir roupas de tecidos naturais (como o algodão) para fazer a pele "respirar".

Por fim, desenvolver o hábito de lavar as mãos com frequência. Limpar as mãos com sabão ou sabonete, enxaguar e secar. Usar álcool gel, especialmente ao lidar com crianças ou ao comer, para assim aproveitar o melhor que a estação tem a oferecer.