Desde que o Governo anunciou o novo auxílio, estimado em pelo menos R$ 600 mensais, por três meses, durante a quarentena, muitas foram as dúvidas sobre quem serão os beneficiados e como proceder diante dos saques.

Nesta quarta-feira, 8 de abril, Adolfo Sachsida divulgou que os novo saques do FGTS (Fundo de Garantia por tempo de serviço) trariam um benefício para pelo menos 60 milhões de trabalhadores, acrescentando cerca de R$ 35 bilhões na economia.

Os saques foram aprovados como uma medida provisória, recentemente, dando ao trabalhador um auxílio nesse momento de crise durante a pandemia do coronavírus.

Essa medida foi tomada pela falta de empregos no momento, pelo fato de que a população está de quarentena, desse modo, havendo muitas empresas e comércios, em geral, fechados, para evitar aglomerações.

Injeção na economia para girar dinheiro

Os saques do FGTS serão feitos nos moldes do saque imediato. Essas novas medidas estão sendo adotadas para que não haja mais dificuldades para os trabalhadores que estão em casa, por conta do coronavírus.

"É o mesmo molde do saque imediato. No saque emergencial, vai sacar o que tem até R$ 1.045. 30 milhões de trabalhadores receberão tudo o que tinham no FGTS de volta", esclareceu Adolfo Sachsida, que é secretário de Política Econômica do Ministério da Economia.

Segundo Adolfo, os trabalhadores terão de usar suas contas para o saque de até R$ 1.045, e que o governo não depositará nas contas individuais de cada trabalhador, cada um se valerá dos recursos de sua própria conta.

O FGTS tem sido um financiador de políticas habitacionais, e o secretário Adolfo garante que esses saques emergenciais não serão motivos para que haja a fluência do FGTS posteriormente, e que nada será afetado.

Segundo ele, isso se dá, porque alguns recursos do PIS/Pasep, avaliados em pelo menos R$ 21,5 bilhões já foram previamente remanejados.

Esses valores são equivalentes ao que não foram sacados de contas que se encontram inativas, desde o ano de 1988. O restante equivale também aos valores que não foram sacados recentemente por alguns trabalhadores, onde o prazo findou no mês de março, estimando pelo menos R$ 14 bilhões.

Ele garante que um novo valor está sendo reposto no FGTS.

Segundo Adolfo, para sanar as dúvidas, ele garante que esses remanejamentos não irão afetas em futuros pagamentos anuais. Ele explica que ninguém perderá o direito ao saque do PIS, como já é feito normalmente, e que esse benefício não será cancelado.

Ele ressalta que, apenas as contas que são individuais e estão inativas desde 1998 terão seus valores sacados, mas que, ainda sim, os donos não perderão o direito ao saque do PIS, caso o façam posteriormente. Ele garante que, quem quiser ir buscar seu saque do PIS, poderá fazê-lo, porém, já é de conhecimento deles que, isso normalmente não ocorre, uma vez que estão inativas.