O auxílio emergencial, aprovado pelo governo Jair Bolsonaro, foi criado para auxiliar pessoas que não têm a carteira assinada. A princípio seriam pagas três parcelas de 600,00 reais a informais, autônomos e desempregados. As mulheres chefes de família receberiam as três parcelas no valor de 1.200 reais, o que corresponde aos meses de abril, maio e junho. Contudo, devido ao agravamento da crise ocasionada pelo coronavírus, o governo pretende prorrogar o auxílio emergencial.

Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o que se sabe até o momento é que certamente o auxílio será prorrogado, no entanto, o Ministério da Economia ainda está verificando quantas parcelas a mais serão pagas e o valor das mesmas.

Segundo Lauro Jardim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito reservadamente a interlocutores que o governo não consegue sustentar mais parcelas mantendo o valor de 600,00 reais.

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz temer a redução do auxílio. Segundo ele, isso geraria impactos negativos na base da sociedade. Para ele, o Congresso poderia debater uma proposta para reorganizar projetos de seguro-desemprego e assim formar uma renda que complemente os recursos emergenciais.

Ademais, segundo informações do UOL, o pagamento do auxílio emergencial é benéfico para a aprovação do atual presidente entre os mais pobres. Se for prorrogado, essa aprovação crescerá. No entanto, o atraso no pagamento, a dificuldade de algumas pessoas em recebê-lo e a posição do presidente frente a pandemia são aspectos negativos que não são bem vistos pela população.

Dúvidas sobre o auxílio emergencial

Até quando o auxílio será prorrogado?

Ainda não se sabe até quando será prorrogado. O governo trabalha com três possibilidades: mais uma parcela de 600,00 reais, ou duas parcelas de 300,00 reais, ou três parcelas de 200,00 reais.

Quanto custará ao governo os três meses do auxílio emergencial?

Os três meses do auxílio emergencial de 600,00 reais custarão ao governo 59 bilhões de reais.

Como poderá ser prorrogado?

Provavelmente o auxílio emergencial será prorrogado por decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro. Entretanto, a Câmara e o Senado também poderão aprovar uma nova lei, que deverá ser sancionada pelo presidente da República.

O governo também poderá publicar uma medida provisória.

Uma pessoa que já foi aprovada continuará recebendo?

Segundo informações da Caixa, uma nova análise é feita antes de as parcelas serem depositadas. Nesse caso, pessoas que já conseguiram emprego ou não cumprem mais os requisitos para receber o auxílio não continuarão recebendo.

Quando a terceira parcela será paga?

A data para o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial ainda não foi definida.