O Ministério da Economia de Paulo Guedes defende que a retomada do auxílio emergencial exige ajustes nas contas públicas. Segundo o jornal da Folha de S.Paulo, a equipe de Guedes visa manter o novo auxílio em até R$ 300.

Para que isso ocorra é preciso que o Congresso vote o tema. Segundo informações, a votação de ajuste nas contas públicas irá acontecer nesta semana para que possa ser liberado o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial as classes mais pobres da população brasileira.

Auxílio emergencial deve ficar entre R$ 250 e R$ 300

A princípio, o ministério defendia o valor R$ 200, mas, após análises, as discussões se afunilaram e hoje o modelo explora a possibilidade de fornecer de três a quatro parcelas que devem ficar entre R$ 250 a R$ 300 mensais.

A apresentação do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo está prevista para acontecer nesta segunda (22), texto este que fornece gatilhos capazes de acionar cortes referentes aos gastos públicos. Quanto à votação, está deverá acontecer na próxima quinta-feira (25) no plenário do Senado Federal para assim destravar o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial.

Despesa com auxílio emergencial deverá ser compensada, diz Economia

Segundo o ministério, a referida despesa poderá impactar as contas públicas e por este motivo ela deverá ser acompanhada de uma correção no Orçamento da União para compensar o custo destinado à assistência no médio e longo prazo. Apesar disso, líderes do Congresso afirmaram que o auxílio não está diretamente condicionado a contrapartidas no Orçamento.

Nessa ótica, os membros da pasta salientam que não há problema em aumento o valor do auxílio emergencial, desde que a compensação também seja ampliada. A equipe de Guedes reconhece os motivos da resistência de deputados e senadores para aprovar os cortes orçamentários e por este motivo almeja a construção de uma cesta mínima necessária de ações capaz de equilibrar o horizonte fiscal.