A respeito da proliferação do coronavírus, documentos publicados nesta terça-feira (7) pelo jornal The New York Times apontam que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia sido avisado no final do mês de janeiro sobre o vírus. Mesmo sendo alertado, o republicano não teria tomado atitudes para coibir o avanço da pandemia.

Os memorandos foram escritos pelo atual consultor econômico do republicano, Peter Navarro, e tinham como pior previsão um cenário de 500 mil pessoas vitimadas nos Estados Unidos nesse período de quarentena.

Além de Trump, outras autoridades da Casa Branca também teriam sido notificadas sobre o vírus, mas a maioria teria minimizado o caso.

Exames do coronavírus do presidente Donald Trump

Antes do surto do coronavírus, o presidente Donald Trump se reuniu com diversos presidentes mundiais para tratar a respeito da economia. Entre os presidentes, o republicano recebeu a visita de Jair Bolsonaro.

Após receber a notícia que o presidente brasileiro estaria com suspeitas do contágio do vírus, Trump foi aconselhado por profissionais da área da saúde para fazer o exame do coronavírus, com intuito de eliminar quaisquer hipóteses de contágio do vírus. Após realizar alguns exames, o republicano se posicionou pelas suas redes sociais que o teste deu negativo para o vírus.

Estados Unidos e problemas

Atualmente, o país americano está em primeiro lugar no ranking de mortes em decorrência do novo coronavírus.

De acordo com algumas informações, cerca de 10.335 foram vítimas fatais, 347.003 de pessoas contaminadas e 21.368 de casos considerados como solucionados.

No início da pandemia, um dos países que liderava era a Itália, onde chegaram a ser registradas 900 mortes diárias. Devido ao grande número de mortes, o Governo americano tomou algumas medidas extremas para que o vírus não se prolifere ainda mais pelo território americano.

Uma das medidas foi o cancelamento de voos internacionais e também a fechada das fronteiras. Essas decisões, segundo o governo americano, são necessárias para que o vírus não contamine novas pessoas.