O corpo do ex-segurança Georg Floyd foi enterrado nesta terça-feira (9), em Houston, no Texas, ao lado do túmulo de sua mãe. , George Floyd, negro de 46 anos, morreu em Minneapolis, no último dia 25 de maio, depois que seu pescoço ficou aproximadamente 10 minutos debaixo do joelho de um policial branco, que o impedia de respirar. George Floyd foi socorrido ao hospital, mas chegou morto.
Com sua morte, Floyd reascendeu as motivações do movimento Blacks lives matter [Vidas negras importam, em tradução livre].
De acordo com informações, Floyd teria sido abordado e imobilizado pelos policiais por suspeita de comprar produtos em um supermercado com uma nota de 20 dólares falsa. Desde a morte de George Floyd, cidades dos Estados Unidos e da Europa, e outras regiões do mundo, vivem dias de protestos reivindicando o fim da prática do racismo e da violência policial. Segundo informações do UOL, milhares de pessoas, representantes de negros, brancos e latinos, que engrossaram as manifestações, compareceram à Igreja Fountain of Praise, formando enorme fila para prestarem as últimas homenagens a Floyd.
Casa Branca é ponto de reivindicações
A dor dos negros americanos, unida a outros povos ao redor do mundo, foi inflamada pelo vídeo com as imagens de Floyd sendo sufocado mesmo estando imobilizado pelo policial branco, foi sentida também pelos habitantes e visitantes da Casa Branca. O local também vem funcionando como um dos principais pontos de reivindicações. Durantes os primeiros dias de protestos, muitos vândalos juntaram-se às manifestações pacíficas ateando fogo em carros e viaturas policiais e quebrando vidraças de prédios e lojas comerciais.
Desde o início das manifestações, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaça convocar as tropas do Exército para dispersar as multidões. O site da revista Carta Capital destaca que cerca de 6 mil pessoas foram à Igreja Fountain, marcando a despedida a George Floyd.
Na data, o policial Dereck Chauvin, que vem sendo acusado de cometer homicídio em segundo e terceiro grau, compareceu diante de um juiz, que fixou fiança no valor de US$ 1 milhão.
Este site relata que algumas pessoas se ajoelhavam no chão, lembrando a violência policial, causa da morte do George Floyd, em solidariedade aos familiares de George Floyd, e aos milhares de manifestantes nos diversos lugares do mundo. Em Whashington, parlamentares do Partido Democratas, conduzidos pela presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e pelo líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, repetiram o ato de se ajoelharem em homenagem a George Floyd. Eles também cogitam desenvolver projetos de combate à violência dos agentes policiais.