Nesta última segunda-feira (1º) foram divulgados dois novos laudos de autópsias que foram feitas a respeito da morte de George Floyd, que foi o estopim para os protestos que iniciaram nesta última semana em relação ao racismo nos Estados Unidos.

Nos resultados dos exames que foram feitos agora, foi confirmado a respeito do motivo da morte do ex-segurança, que tratou-se de um homicídio causado por asfixia, por parte do policial que o abordou no momento em que Floyd acabou sendo morto.

Um dos resultados de autópsia que fora realizado foi divulgado pela família de George, que contratou um legista de forma independente para que fossem feitos os exames.

Autópsia revela morte por asfixia

De acordo com o que foi divulgado pelos advogados, o exame demonstrou que, de fato, a compressão causada pelo joelho do policial sobre o pescoço de Floyd foi o motivo pela qual foi cortado o fluxo de sangue para o cérebro do ex-segurança, e isso acabou causando a morte do mesmo, vítima de asfixia. Outro fator apontado foi de que o peso nas costas da vítima foi o que dificultou para que o mesmo pudesse respirar.

No laudo que foi obtido pela família de Floyd, ainda apontou que o ex-segurança morreu ainda no local onde ele ficou detido, e que já estava morto quando foi levado por uma ambulância do local.

Esta versão, porém, contraria a que foi dada pela Polícia, de que Floyd havia morrido ao chegar no hospital, após ter sido socorrido e levado para o local.

Já a segunda autópsia que foi feita, que foi assinada pelo legista do condado de Hennepin, é afirmado que o ex-segurança morreu devido a uma parada cardiopulmonar agravada, que foi causada pela compressão sofrida em seu pescoço.

Na primeira autópsia que fora feita, e apresentada pela cidade de Minneapolis, foi afirmado que não se encontrou nenhum indício físico que suportasse o diagnóstico por asfixia traumática ou estrangulamento.

No entanto, o efeito que combinou George Floyd sendo restringido pela polícia no momento em que foi abordado, com o fato de que suas condições de saúde e outras possíveis intoxicantes do sistema do mesmo, acabaram contribuindo para que acontecesse a sua morte, de acordo com o que foi divulgado pela cidade de Minneapolis na primeira autópsia feita do corpo de Floyd.

As condições que foram apontadas anteriormente se referiam ao fato de que George tinha doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, o que foi usado como agravante para a sua morte.

O policial acusado de ter cometido o assassinato de Floyd, Derek Chauvim, foi filmado no momento em que se encontrava de joelhos sobre o pescoço do ex-segurança.

Ele foi detido posteriormente, acusado de homicídio culposo, onde não se tem a intenção de matar, e também assassinato de terceiro grau, quando se é considerado como responsável pela morte ou atuou de forma irresponsável e imprudente diante da situação.