Uma Mulher morreu vítima da Covid-19 dois meses após ter recebido um transplante de pulmões infectados com o novo coronavírus. A doadora dos órgãos estava com a doença, porém não sabia porque era assintomática. O caso aconteceu em Michigan, nos Estados Unidos, no segundo semestre de 2020.

De acordo com um relatório realizado pelo American Journal of Transplantation, esse foi o primeiro caso relatado onde a Covid-19 acabou sendo transmitida através de órgãos doados.

A mulher havia sido internada após um acidente do carro, que acabou lhe causando morte cerebral. Antes do transplante, foram coletadas amostras da garganta e nariz da doadora e, em todos os casos, os resultados vieram negativos para SARS-COV-2.

A mulher que recebeu o transplante sofria de uma doença pulmonar obstrutiva crônica, e seu exame para Covid-19 também deu negativo após o transplante.

Apenas 3 dias após a cirurgia, a receptora começou a apresentar uma piora na febre, além de pressão baixa e ainda dificuldade para respirar. Após ela ter desenvolvido um choque séptico, os profissionais de Saúde pediram que fosse realizado um novo teste para o vírus, que desta vez resultou positivo.

Depois disso, os médicos decidiram voltar a realizar o teste no doador do órgão em um laboratório da Universidade de Michigan. Diferentemente da primeira vez, no segundo exame foi utilizado o fluido retirado do fundo do órgão do doador. O resultado deu positivo para Covid-19.

Quatro dias após a intervenção cirúrgica, o médico responsável pelo procedimento também apresentou um teste positivo para o vírus, no entanto, logo se recuperou da doença.

Médico morre de Covid-19 após 1ª dose da vacina

Um médico morreu de Covid-19 mesmo após ter tomado a primeira dose da vacina contra a doença. Depois disso, uma publicação no Facebook realizada pelo site Pleno News acabou levando os internautas a um engano.

Após a publicação, muitos afirmaram nos comentários que as vacinas criadas contra a covid-19 não são eficazes, informação que não se confirma.

O médico Fernando Ramalho Diniz era diretor do Hospital Santa Isabel, no município de João Pessoa, na Paraíba. O profissional de saúde morreu no dia 13 de fevereiro, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral) causado em decorrência da Covid-19. No entanto, vale ressaltar que Fernando havia tomado apenas a 1ª dose da vacina CoronaVac no dia 20 de janeiro. No hospital onde ele trabalha, a segunda dose estava marcada para ser realizada nos profissionais entre os dias 15 e 16 de fevereiro.

Desta forma, está claro que o fato de o médico ter morrido após a primeira dose do imunizante não quer dizer que a CoronaVac não funciona. Procurados pelo Comprova, especialistas reiteram que a vacina precisa de uma segunda dose e, mesmo diante da devida vacinação, ainda é necessário manter as medidas de proteção.