O ministro das Relações Exteriores do Governo Michel Temer, José Serra, ficou indignado com a atitude de alguns países em não aceitar o processo de Impeachment que ocasionou a cassação do mandato de Dilma Rousseff. O governo brasileiro resolveu convocar os seus embaixadores nos países: Venezuela, Bolívia e Equador, para consultá-los em relação à decisão destes países de tirarem do Brasil seus representantes diplomáticos.
O governo desses países não aceitam o processo que tirou Dilma do cargo de Presidente da República.
A Venezuela afirmou que no momento irá cancelar acordos comerciais com o Brasil. Isso revoltou José Serra que enviou uma nota criticando duramente esse país. Serra comentou que a Venezuela desconhece totalmente a Constituição Brasileira e não está por dentro das normas democráticas do Brasil.
As palavras de Serra começaram a ficar mais fortes e ele ressaltou: "O governo venezuelano não tem moral para falar em Democracia". "A Venezuela possui presos políticos e não vive um regime democrático", enfatizou o ministro.
Incompreensão
Equador e Bolívia também criticaram muito o Brasil dizendo que houve "golpe". Diante disso Serra falou que os presidentes desses países deveriam se informar sobre as leis e atos que regem o Congresso Nacional Brasileiro.
O Itamaraty disse em nota que lamenta a incompreensão desses países Cuba, Bolívia, Equador e Venezuela. Os governos desses países estão tomando atitudes equivocadas ao ignorar o Estado de Direito Democrático existente no Brasil.
Nicolás Maduro
O presidente venezuelano Nicolás Maduro ficou triste com a saída de Dilma Rousseff e fez várias críticas ao governo brasileiro. Maduro é muito amigo de Dilma e do ex-presidente Lula e comentou que esse processo de impeachment é uma verdadeira fraude.
"Estou congelando as relações políticas e democráticas com o governo brasileiro", disse Maduro.
Maduro está criticando a democracia no Brasil, mas o seu país, Venezuela, está vivendo uma grande crise com escassez de comida e remédio, além de vários prisioneiros políticos que são contrários ao regime adotado por Maduro.