A agora ex-presidente da República, Dilma Rousseff, foi oficialmente afastada do cargo na tarde desta quarta-feira (31) por 61 votos contra 20 dos senadores federais. Porém, por uma mudança inesperada no julgamento, os direitos políticos da petista foram mantidos, ou seja, ela está livre para ocupar cargos públicos, o que, segundo a lei do Impeachment, ela estaria impedida caso fosse cassada.
Essa mudança ocorreu devido a um pedido da defesa que as penas fossem separadas: perda do mandato e inelegibilidade por oito anos. Na primeira votação feita, que determinaria a saída em imediato do cargo de presidente, Dilma perdeu por 61 votos a 20.
Na segunda votação, com a pena abrandada, mantendo os direitos políticos de Dilma, ela foram 42 a 36. Também eram necessários 54 votos para que ela perdesse os direitos.
Os senadores que mudaram de voto foram:
PMDB
Renan Calheiros
Edison Lobão
Jader Barbalho
Eduardo Braga
Hélio José
João Alberto Souza
Raimundo Lira
Rose de Freitas
PR
Vicentinho Alves
Wellington Fagundes
Cidinho Santos
PDT
Telmário Mota
Acir Gurgacz
PSB
Antonio Carlos Valadares
Roberto Rocha
PPS
Cristovam Buarque