A Operação Lava-Jato se tornou como simbolo máximo do combate à Corrupção no País, sendo a maior operação em curso da história de que se têm notícia. A força-tarefa desenvolve um trabalho que investiga os mega escândalos de corrupção e de distribuição de propinas que desviaram bilhões de reais dos cofres públicos da maior estatal brasileira; a Petrobras, inclusive com o apoio do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e de vários países.

A Lava-Jato é comandada e gerenciada em primeiro grau pelo juiz Sérgio Moro, que é o titular da décima terceira Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no estado do Paraná. As investigações já levaram à prisão políticos, empreiteiros, publicitários, além de operadores do esquema de corrupção. Pode-se mencionar a prisão de Marcelo Odebrecht, dono da maior construtora do País e que firmou um acordo de colaboração premiada.

Internacionalização da Lava Jato

Recentemente, a Operação Lava-Jato firmou mega acordos de colaboração com cerca de 37 países do mundo. Nessa lista de países, estão países como: Estados Unidos e Suíça, que já divulgaram publicamente as suas investigações.

Dentre os países, também se encontram: Suécia, Dinamarca, Noruega e Itália, que possuem obras suspeitas, além de negócios e já fizeram a solicitação de provas ao Brasil. O aprofundamento das investigações da força-tarefa da Lava-Jato poderá proporcionar o compartilhamento de provas documentais, como também, a quebra de sigilos telefônico, bancário e de e-mails de envolvidos em esquemas de corrupção. Após quase três anos de investigação, o Ministério Público Federal já lida com cerca de 159 pedidos de cooperação com as autoridades estrangeiras para que se possa efetuar instrução de ações penais que são relacionadas à Lava-Jato. Segundo o procurador da República e coordenador-geral da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, "os pedidos de cooperação de vários países do mundo, permitiram que fosse possível seguir as pegadas do dinheiro ilegal, além de ser uma das principais características do novo modelo de investigação implementado pela Lava-Jato", ressaltou, A força-tarefa acredita ainda que já neste ano de 2017, as previsões dão conta de que tanto dentro, quanto fora do Brasil, as investigações que envolvem negócios de setores de transporte e energia, como também obras e óleo e gás, poderão colocar no foco da Lava-Jato, principalmente empresas multinacionais, de acordo com a avaliação de procuradores.