O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, expressou-se por meio de um discurso realizado nesta quinta-feira (24), em Davos, na Suíça, último dia da participação da equipe de Governo brasileira no Fórum Econômico Mundial. Dentre as principais personalidades do Brasil presentes no evento na Suíça, ao longo desses dias, estavam, além do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
O ex-juiz, que já chegou a comandar em primeira instância a maior operação anticorrupção em toda a história contemporânea brasileira, a Operação Lava Jato, discerniu sobre diversos temas relacionados à Corrupção e ao combate ao crime organizado no país, o que poderá proporcionar a médio prazo, a vinda de recursos e investimentos estrangeiros para o Brasil, um país que tem como objetivo de sua pasta ministerial, tornar-se muito mais seguro.
Caso Flávio Bolsonaro é comentado pelo ministro Sergio Moro
Entretanto, um dos temas mais esperados pelos jornalistas presentes na coletiva de imprensa, durante discurso de Sergio Moro, conforme indagado por meios de imprensa internacionais, trata-se do episódio envolvendo o filho mais velho do presidente da República, o senador eleito, Flávio Bolsonaro.
O ministro Sergio Moro foi taxativo ao comentar as investigações do Ministério Público do do Rio de Janeiro e em relação ao prosseguimento das investigações que envolvem, além de Flávio, o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. Moro assegurou que o governo federal não irá promover nenhum tipo de interferência em relação às investigações a respeito das suspeitas que envolvem Flávio Bolsonaro, senador eleito do PSL do estado do Rio de Janeiro.
A declaração dada pelo ex-magistrado paranaense à agência Reuters, nesta quinta-feira, explicita ainda que, de acordo com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, as apurações relacionadas ao respectivo caso encontram-se em fase preliminar e que estariam sendo conduzidas normalmente por promotores em nível estadual, já que o caso se desenvolveu a partir da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Vale ressaltar que o caso envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro tem despertado a atenção e causado enorme repercussão em todo o país, o que também estaria causando constrangimentos na comitiva presidencial em Davos, que chegou, até mesmo, a cancelar uma entrevista à imprensa, na data de ontem (23). A argumentação apresentadas por fontes do governo é que o presidente Bolsonaro deverá estar descansado para a realização de uma cirurgia na próxima segunda-feira, em São Paulo, para a retirada de um bolsa de colostomia.