O presidente Jair Bolsonaro deu declarações nesta quarta-feira (3), antes de partir para Tev Aviv, onde, posteriormente, vai embarcar ao Brasil. O mandatário brasileiro frisou que ao chegar ao Brasil irá "jogar pesado" em prol da aprovação da reforma da Previdência.

No entanto, também alegou estar cansado e disse que desmarcou um jantar que ocorreria na próxima sexta-feira, ao lado do governador de São Paulo, João Doria, e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ele justificou o cancelamento do jantar dizendo que já está com 64 anos e que de repente pode estar com algum problema de saúde devido a "barra pesada" que vem vivendo.

Bolsonaro disse que a partir de agora deverá agir fortemente pela reforma, pois "é uma marco". O presidente conta que sabe que ocorrerão mudanças na proposta apresentada, mas ele enfatiza que gostaria da aprovação da reforma em sua forma original, como chegou ao Congresso.

O presidente da República também disse que estará disposto a conversar com Rodrigo Maia em Brasília, caso seja necessário. Bolsonaro esteve em viagem a Israel para tratar de temas políticos entre os países.

Reforma

Bolsonaro deixou claro que muito se empenhou para a reforma da Previdência, porém, o momento agora é de uma ação no Parlamento. Ele disse que é a hora dos deputados "baterem o pênalti" e avançarem com a proposta.

Nesta quarta-feira (3), o ministro da Economia Paulo Guedes irá até a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O objetivo é tratar novamente do tema e frisar a importância da aprovação da reforma para o Brasil.

Conforme informações do jornal Extra, os parlamentares esperam novas explicações do ministro de temas que foram considerados polêmicos na proposta da reforma, como a mudança nos benefícios assistenciais (BPC) e na aposentadoria rural.

Outro ponto é sobre a aposentadoria dos militares.

Desemprego no Brasil

O presidente Bolsonaro comentou antes de embarcar para Tev Aviv que uma Medida Provisória (MP) está sendo trabalhada pelo ministro Paulo Guedes. A medida visa impulsionar a geração de empregos. Atualmente, o Brasil lida com mais de 13 milhões de trabalhadores desempregados.

Contudo, Bolsonaro não deu detalhes sobre a medida, mas declarou que a proposta irá "tirar o peso do Estado do empreendedor" e frisar para a desburocratização.