A Deputada Flordelis cedeu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (25), na Barra da Tijuca/RJ, onde falou sobre a morte do marido Anderson do Carmo, que ocorreu na madrugada do dia 16 de junho e tentou esclarecer notícias que estão sendo divulgadas sobre o caso.

A Deputada começou a entrevista dizendo que não sabe ainda quem foram os responsáveis pela morte do marido, que ninguém pode dizer que foram os seus filhos que mataram o pai, mas que quer que tudo seja esclarecido o mais rápido possível e que confia no trabalho dos investigadores.

Ela pediu que seus filhos não sejam rotulados e disse que é preciso confiar no andamento das coisas.

Flordelis deixou claro que se for provado que foram seus filhos que assassinaram Anderson, ela quer saber o porquê, visto que eles estavam vivendo um momento de harmonia em família. Ela diz que precisa de uma resposta, que precisa saber o motivo e que se foi um dos filhos quem cometeu o crime, que ele seja punido. Fordelis falou também que quer justiça, pois ela não perdeu só um marido, mas um parceiro e um amigo.

Quando foi questionada a respeito de traição, a deputada diz ser quase impossível que o mesmo a tivesse traindo, visto a confiança e parceria que tinham e também que o marido a acompanhava para todos os lugares, até no plenário em Brasília ele tinha autorização para estar ao seu lado.

Segundo Flordelis, Anderson era o responsável por todas as parcerias políticas e profissionais em sua vida e era quem cuidava de toda a sua agenda.

Fordelis respondeu sobre a arma encontrada em sua casa e disse que não sabia de sua existência e que sempre proibiu esse tipo de objeto em sua casa. Ela falou ainda que muita gente passou em sua residência nos últimos dias e que em uma primeira revista nada havia sido encontrado.

Flordelis disse que sentiu falta de alguns objetos na casa, que uma pulseira de ouro do marido, além de relógios e um anel haviam sumido de sua residência. Ela afirmou não saber quando isso aconteceu pelo tanto de gente que esteve em sua casa depois da morte de Anderson. Ela argumentou que não sabe onde está o celular da vítima e pede a quem estiver com ele que devolva, pois no objeto está toda a sua agenda, além de contatos de amigos e momentos especiais registrados no mesmo.

Investigação

Fordelis afirmou que o depoimento que deu na segunda-feira (24) foi como testemunha do caso, não como investigada. Ela alegou não saber de nenhuma ameaça que o marido pudesse estar sofrendo e ainda afirmou que, para ela, não faz diferença se é filho biológico ou adotado, pois todos são gerados no coração. Aos filhos acusados de terem matado o pai, Flávio e Lucas, a deputada pede que os mesmos sejam verdadeiros sempre e que sigam os ensinamentos recebidos dela e do pai.