O Governo federal publicou nesta quarta-feira (8) uma medida provisória que libera o saque de até R$ 1.045 por trabalhador de contas ativas e inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a partir do dia 15 de junho. A estimativa é que a medida injete R$ 36 bilhões na economia.
A medida estabelece ainda o fim do Fundo PIS-Pasep e a transferência do patrimônio para o FGTS.
Será desenvolvido um cronograma para esse pagamento, com intuito de que funcione segundo os moldes do saque imediato. O pagamento fluirá da mesma forma e será de acordo com o mês de nascimento da pessoa.
‘’É o mesmo molde do saque imediato. No saque emergencial, vai sacar o que tem até R$ 1.045. Cerca de 30 milhões de trabalhadores receberão tudo o que tinham no FGTS de volta’’, explicou o secretário de política econômica do ministério da economia, Adolfo Sachsida.
Medidas para conter crise econômica
Essas medidas foram tomadas diante da crise que os trabalhadores estão enfrentando diante da pandemia do coronavírus, isso porque as pessoas estão em casa em isolamento social, em quarentena, para que a disseminação da doença seja mais branda, diminuindo o número de possíveis casos no país.
As informações foram divulgadas por Sachsida, nesta quarta-feira (8), para que as dúvidas possam ser sanadas, isso porque muitas pessoas ainda não haviam entendido como funcionaria o processo de saque do benefício.
A respeito do abono salarial, o mesmo irá equivaler a um salário mínimo e será distribuído para as pessoas que possuem até pelo menos dois salários mensais. Pelo menos mais R$ 14 bilhões serão retirados de valores que não foram sacados até o mês de março, quando findou o prazo para a retirada do mesmo.
O governo garante que nenhuma das alterações e decisões que forem feitas irão alterar a fluência do FGTS.
Sobre as contas inativas que tiveram seus valores retirados, Sachsida garante que, caso a pessoa queira ir sacar, ela terá o valor, porém, garante que isso não será feito, pois não estão ativas há anos.
Pelo menos R$ 21 bilhões já foram previamente remanejados, sendo esse valor os recursos do PIS. A parte desses beneficiados são de pessoas que contribuíram entre os anos de 1971 e 1988 de carteira assinada.
Adolfo ressalta que caso essas pessoas queiram sacar o PIS, poderão fazê-lo da mesma forma, que o benefício não será anulado, embora seja difícil ocorrer.
O país se encontra em quarentena, desse modo, os trabalhadores estão em casa, com isso, o governo estabeleceu os valores para que eles possam se manter no período da quarentena, para que não haja uma grande crise financeira, como pode ocorrer nesse período.