Nesta terça-feira (19), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar a respeito do auxílio emergencial que está sendo distribuído pelo Governo para os trabalhadores informais do país durante a crise do coronavírus.
O ministro alegou que agora usarão de alguns recursos para poder "suavizar a queda" ao eliminar aos poucos o auxílio emergencial no valor de R$ 600 que está sendo usado por vários trabalhadores neste momento de crise que o país enfrenta diante da pandemia.
No momento atual, as pessoas que estão sendo beneficiadas pelo programa do governo têm a garantia de que irão receber três parcelas no valor indicado.
"Não é que nós vamos prorrogar, porque não temos fôlego financeiro para fazer a gastança que está aí, mas vamos ter que suavizar a queda", disse o ministro.
Guedes comenta futuro do auxílio
A respeito das mudanças no futuro do benefício, Guedes afirmou que agora o governo ficará mais focado em programas sociais. O ministro alegou que ao invés de retirar o benefício totalmente quando o prazo que foi estipulado acabar, ele será eliminado em "fases", como já foi indicado.
Entretanto, Guedes deixa claro que o benefício não vai ser prorrogado de fato, porque o governo não possui neste momento fôlego financeiro para isso. Porém, o ministro diz que vai tentar suavizar a queda neste momento. Ao invés de "cair tudo de uma vez", como foi citado por Guedes, ele explica que irão descer de uma forma mais lenta, aos poucos.
Esta foi a primeira vez que o ministro da Economia citou que o auxílio que está sendo distribuído pelo governo será pago por mais tempo do que os três meses que foi divulgado que ele seria logo quando o governo anunciou o novo benefício para ajudar os trabalhadores informais a passar pela crise.
Na última semana, o secretário especial de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, declarou que o programa não teria como ser estendido pelo governo neste momento.
O pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial para quem ainda não o recebeu, como foi divulgado, será pago até o final de maio para os beneficiados. Nesta última segunda-feira (18) começou a ser feito o pagamento da segunda parcela para os beneficiados pelo programa do Bolsa Família e que contam com o número final do NIS igual a 1.
De acordo com o que consta no calendário, os pagamentos que são feitos para as pessoas inscritas no Bolsa Família são diferentes para as outras pessoas que se inscreveram através do aplicativo criado pelo governo para solicitar o benefício ou para as pessoas que constavam no Cadastro Único do governo Federal.
Às pessoas que já recebiam o Bolsa Família, os benefícios não serão acumulados, e estas pessoas irão receber o valor maior entre os dois benefícios do governo, como foi anunciado anteriormente que aconteceria nestes casos.