Na noite desta segunda-feira (21), Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) criticou as ONGs em suas redes sociais. Carlos decidiu atacar as instituições antes de seu pai discursar na 75ª Assembleia na ONU.

Postagem

O filho do presidente intitulou as ONGs de "vagabundas" publicamente e acusou as mesmas de estarem organizando um panelaço contra Jair Bolsonaro durante o seu discurso na ONU, que ocorrerá nesta terça-feira (22).

Ao mencionar a orquestra contra seu pai, ele ainda diz que este tipo de movimento obviamente jamais será investigado e, com certeza, não se tornará alvo de uma investigação.

Ele finaliza alegando que o seu pai foi eleito líder da nação e que agora ele é um alvo.

ONU

Nesta terça-feira, às 10h, o presidente Jair Bolsonaro abrirá o encontro virtual da Organização das Nações Unidas (ONU). O discurso de Jair bolsonaro deverá ser pautado com tema relacionado ao meio ambiente.

O discurso ocorre em uma fase onde o Brasil se destaca mundialmente pela dificuldade em resolver os problemas relacionados ao tema. Os incêndios no Pantanal e na Floresta Amazônica chamaram a atenção de outros governos, assim como das ONGs voltadas à causa animal e florestal, bem como de especialistas na área.

Nas últimas declarações, Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente e que existe um tipo de perseguição contra o país, minimizando, assim, o impacto das queimadas.

Discurso

Bolsonaro deve mencionar alguns pontos neste discurso, além de acusar uma perseguição contra o Brasil. O presidente deve falar sobre a "boa" atuação, defendida por ele mesmo, do país em relação à pandemia do novo coronavírus. Para Jair Bolsonaro, o Brasil se destaca entre as melhores atuações frente à pandemia no mundo.

A teoria de Bolsonaro em relação à pandemia prega que este "sucesso" se deve ao fato de ele ter contrariado todas as normas de prevenção e segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias.

Coronavírus no Brasil

Até a última segunda-feira (21), foram registrados 4.560.083 casos confirmados da doença, dos quais 3.887.199 são considerados recuperados e 137.350 mil mortes.

Apesar de o Brasil estar no topo do ranking mundial de mortes confirmadas pela doença, perdendo apenas para os Estados Unidos, e em terceiro lugar de casos confirmados de contaminação, ficando atrás de Estados Unidos e Índia, o presidente insiste em dizer que o país se destaca entre as melhores políticas de enfrentamento ao maior problema sanitário dos últimos 100 anos.