Na tarde deste sábado (27), o ministro da Economia, Paulo Guedes, tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O ministro, de 71 anos, foi até o Estádio do Mané Garrincha, em Brasília, onde falou com a imprensa presente no local e deu um recado do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Segundo Guedes, Queiroga lhe pediu para dizer que o Brasil deve vacinar "um milhão de pessoas por dia no início de abril". O ministro também defendeu ainda o auxílio emergencial: "Lançamos o auxílio emergencial para proteger, e temos aí esses quatro meses que o auxílio está funcionando para vacinarmos, principalmente também os invisíveis, os que precisam ganhar o pão de cada dia".
Durante a aplicação do imunizante, a profissional de saúde destacou ao ministro que a dose era da Coronavac –produzida pelo Butantan de São Paulo em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Antes da aplicação, a profissional de saúde fez questão de mostrar a quantidade da vacina que se encontravam na seringa.
Jair Bolsonaro pode seguir o exemplo do Paulo Guedes?
A inda não se sabe se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá se vacinar publicamente ou incentivar o povo brasileiro a tomar o imunizante. Defensor do chamado tratamento precoce, que não tem confirmação científica, Bolsonaro vem mudando seu discurso sobre a vacinação.
Questionamentos a Paulo Guedes
Ao conversar com a imprensa, Guedes foi questionado a respeito do Orçamento.
O ministro, no entanto, disse que o assunto seria para outra conversa e que o momento era para vacinação.
Na quinta-feira (25), o Paulo Guedes defendeu a compra de vacinas pelo setor privado, convocando todo o setor empresarial a se unir no plano de vacinação da população. Ele afirmou que um movimento deste tipo poderia dobrar as vacinas e imunizar a população de forma mais rápida.
Outro ministro que vacinou publicamente foi general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), com a primeira dose aplicada na semana passada.