O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), utilizaram seus perfis nas redes sociais para saírem em defesa dos atos antidemocráticos que contestam a derrota do atual ocupante do Palácio da Alvorada para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde o resultado final das Eleições, bolsonaristas têm se manifestado com tom golpista por não aceitarem a vitória de Lula. Os apoiadores do presidente fizeram bloqueios em dezenas de vias por todo o Brasil e foram à entrada de quartéis para pedirem intervenção militar.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, determinou que os órgãos de segurança federais e estaduais atuem em parceria para a desobstrução imediata das vias.

Os filhos 01 e 03 de Bolsonaro, no entanto, defendem que as manifestações não são golpistas ou atentam contra a democracia do país. Em publicações no Twitter e no Instagram, Flávio e Eduardo afirmaram que os atos são espontâneos, pacíficos e contrários à “falência moral” do Brasil.

Críticas ao TSE

Sem citar de forma explícita o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Flávio também fez uma postagem criticando a corte por ter pedido o bloqueio de perfis de apoiadores de Jair Bolsonaro em plataformas como Instagram e Twitter.

"Estamos num momento do Brasil em que o povo, parlamentares e jornalistas têm que medir as palavras para não serem censurados. E ainda tem gente achando isso tudo normal, ou pior, achando graça", publicou o senador.

Suspensos

Entre os apoiadores do atual presidente da República que viram suas contas serem suspensas das redes sociais estão a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e o economista Marcos Cintra (União). Os parlamentares receberam advertência pela disseminação recorrente de fake news com suspeitas nunca comprovadas sobre a idoneidade do processo eleitoral.