O Governo de transição continua trabalhando antes da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Aumento de ministérios

Nos bastidores está sendo especulado o aumento do número de ministérios. Atualmente, o governo de Jair Bolsonaro (PL) conta com 23 pastas. Para início do seu terceiro mandato, Lula tem conversado com sua equipe e a projeção é que o governo petista tenha entre 36 e 39 ministérios. Com 39 pastas, o próximo governo irá igualar o recorde de ministérios que foi alcançado durante o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.

Para os defensores do "estado mínimo", o inchaço da máquina pública é bastante ruim. Contudo, os petistas se defendem afirmando que o impacto nas contas públicas é pequeno em comparação com o benefício que a eficiência de tais pastas podem trazer para à população.

Infraestrutura

Nesta semana foi discutido o desmembramento do ministério da Infraestrutura em dois. Uma vertente cuidaria dos portos e aeroportos, enquanto a outra ficaria cuidando das questões relacionadas a rodovias e ferrovias.

Em outras gestões, o PT chegou a dividir a Infraestrutura em três ministérios: Transportes, Portos e Aviação. Em meio a aprovação da PEC da Transição e a pressão por cargos vinda de vários partidos que apoiaram a coligação vencedora nas eleições, o aumento de postos pode facilitar a vida de Lula, arranjando vaga para os apoiadores no Congresso.

Até existe um nome forte para pasta de portos e aeroportos, com Márcio França (PSB) sendo cotado. França tem base na região do Porto de Santos. O PSB já tem Flávio Dino, que ficará a frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) pode ser o nome para comandar o setor dos Transportes. Um montante considerável do Orçamento vai para a pasta da Infraestrutura, pois terá integrada a ela valores do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que será recriado.