Na manhã deste sábado (27), o dono de um ferro velho em São Pedro do Sul, Região Central do Rio Grande do Sul, foi preso pela Polícia Civil por suspeitas de mandar matar seu próprio funcionário. O suspeito, de 22 anos, não queria pagar uma dívida trabalhista, afirmando que preferia mandar executá-lo a pagá-lo.
Na mesma operação realizada pela polícia também foram presos dois homens, um de 19 e outro de 36 anos de idade, e a esposa de um deles em um ferro velho, no bairro de Mathias Velho na cidade de Canoas na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Eles são suspeitos de terem sido os autores do crime.
De acordo com a polícia, o crime ocorreu no feriado do dia 20 de setembro de 2018, na cidade de Canoas. O jovem de 18 anos chegou a ser sequestrado e levado em um automóvel pelos executores até a Rodovia BR-448 onde foi assassinado com diversos tiros e a golpes de faca.
Segundo investigações, um perito judicial teria ido até o ferro velho do suposto mandante do crime para realizar uma inspeção no local um dia antes do assassinato. Este fato teria deixado o proprietário do estabelecimento revoltado. Ainda segundo os agentes policiais, o suspeito, que teria uma dívida trabalhista com a vítima no valor de R$ 20 mil, teria mencionado que jamais pagaria este valor ao jovem e que preferia gastar R$ 5 mil para mandar assassinar o funcionário.
Ação da Polícia Civil foi batizada de Operação Mentor
Toda a ação realizada pela polícia para tentar desvendar o caso foi batizada de Operação Mentor. Ao ser realizada a prisão dos supostos envolvidos, a mulher de um deles, de 28 anos de idade, se encontrava no local com uma pistola, munição, roupas da Polícia Militar e Civil, e também identificadores de Guarda Civil e diversos entorpecentes.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Thiago Carrijo, da Delegacia de Homicídios da cidade de Canoas, no momento do cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, no local da abordagem estava esposa de um dos envolvidos preso preventivamente com todo aquele material.
“Mesmo que o crime tenha sido realizado no ano passado, as investigações permitiram com que o caso tenha sido esclarecido por completo o que acabou com a prisão de todos os responsáveis pelo crime”, mencionou o delegado titular Carrijo da Delegacia de Homicídios de Canoas.
Todos os envolvidos já citados anteriormente foram detidos e encaminhados para um complexo penitenciário da região onde responderão pelo crime em regime fechado.