A discussão sobre a importância da água para os seres vivos tem local e data de nascimento. Ela apareceu pela primeira vez na história do pensamento ocidental com o filósofo grego Tales de Mileto (623-624 a.C.). Ao afirmar que “todas as coisas que existem no universo provém da água”, ele estava dizendo que “a água é o componente essencial da vida”.

Anos mais tarde, com linguagem e discurso totalmente diferentes do filósofo grego, Jesus Cristo escolhe a água como elemento natural para explicar suas ideias sobre a vida e a morte aos seus seguidores.

Ao afirma que “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna” (João 4:14). Em outras palavras, Jesus também estava dizendo que é o liquido mais precioso que existe no universo.

Recentemente, a Nasa, a agência espacial norte-americana, descobriu evidencias de água líquida na superfície de Marte. Tal fato a levou a concluir que pode existir vida nesse planeta. Naturalmente vida não na forma vegetal ou animal, mas na forma de microrganismos.

Na água surgiram as primeiras formas de vida, e a partir dessas, originaram-se as formas terrestres, as quais só conseguiram sobreviver na medida em que puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que lhes permitiram retirar água do meio e retê-la em seus próprios organismos.

Ou seja, a evolução dos seres vivos sempre foi dependente da água. A água é o mais crítico e importante elemento para a vida humana.

Por tudo isso, os estudos sobre a água, desde os filósofos gregos, passando pelo cientista francês Lavoisier, até os dias atuais, com as descobertas da Nasa, pode-se dizer que esse líquido constitui-se no elemento essencial de pesquisa sobre a origem da vida.

Segundo a biologia, á água compõe de 60% a 70% do nosso peso corporal. Ela regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas. Todos os seres vivos precisam desse liquido. Sem ele não existe vida. Daí a importância de preservamos os rios e lagos.

A água, enquanto bem natural, deve ser cuidada por todos.

Ela também deveria ser mais acessível a população pobre. No Brasil, paga-se muito caro por um bem que é de todos. Infelizmente ainda paira a noção de que ela é um recurso infinito. Isso levou ao desperdício e ao consumo desnecessário. Em muitas cidades do país, especialmente em Manaus (AM), ainda se tem o hábito de lavar o caro nos finais de semana com a água da mangueira.

Portanto, é preciso tomamos consciência e ensinarmos as crianças que os desertos estão aumentando. E esse processo de desertificação do mundo passa pela destruição dos mananciais, pelo desperdícios em nossas casas, pelo processo de consumismo da sociedade capitalista.

Enfim, precisamos mudar urgentemente a visão de que a água é um recuso infinito. Caso contrário, deixaremos para as futuras gerações um mundo bárbaro, sombrio e sem vida. É esse o mundo que você quer deixar para os seus filhos e netos?