Nos últimos meses, o coronavírus está causando muitos problemas de Saúde pública e econômicos ao redor do globo.

O responsável por tudo isto é o vírus SARS-CoV2. É uma zoonose de transmissão natural, que após pesquisas, não possui sinais de alteração genética pelo homem. O morcego é o reservatório. A doença causada se chama COVID-19.

A origem da epidemia ocorreu em novembro de 2019 em Wuhan, Hubei, China. Em um período de 11 dias, a China conseguiu definir que existia uma nova síndrome e sequenciar o vírus.

Diante disso, a OMS declarou emergência em 30/01/2020 e pandemia em 11/03/2020.

A pandemia é um surto global de uma doença; ocorre quando um novo vírus passa a infectar pessoas de forma sustentável, devido à inexistência de imunidade prévia.

Coronavírus no Brasil

O primeiro caso de coronavírus no Brasil foi notificado em 27 de janeiro de 2020. O avanço da doença segue aproximadamente a curva de crescimento dos outros países. São Paulo é o epicentro da doença no Brasil, devido à maior quantidade de fluxo de pessoas que chega de outros países.

A disseminação do vírus pelo mundo é favorecida devido às características da sociedade moderna (alto fluxo de pessoas se deslocando pela cidade, entre cidades, e entre países).

A doença

Podemos dividir as características clínicas da doença em:

  • 80% casos leves, em que ocorre febre (40-98%), tosse (76%), perda do olfato e paladar (68%) e fadiga (44%);
  • 15% casos graves, em que ocorre febre alta; sangramento pulmonar, linfopenia e insuficiência renal.
  • 5% casos muito graves, em que ocorre insuficiência respiratória grave e óbito.

A transmissão do vírus ocorre por meio de contato pessoa-pessoa (por meio de gotículas respiratórias) e por aerossol em procedimentos.

A prevenção é feita por meio de máscara cirúrgica e máscara N95 (reservada às pessoas que trabalham no manejo de pacientes infectados por Covid-19).

Os testes diagnósticos são detecções do RNA viral (PCR) em amostras de secreção respiratória, como, por exemplo, em lavado traqueal, escarro e swab nasal/oral; detecção de anticorpos (sorologia); e pesquisa de antígenos.

Com o avanço rápido da doença, devido à alta taxa de infecção, o número de mortos também é elevado. Porém, a taxa de mortalidade é relativamente baixa (aproximadamente 5%), aumentando de acordo com a faixa etária elevada (devido à presença de maior quantidade de comorbidades e à própria redução da imunidade com o avanço da idade).

A taxa de mortalidade pode se tornar elevada devido à saturação do sistema de saúde, impedindo o cuidado adequado a todos os infectados

Tratamento e medidas de prevenção

O tratamento é baseado em cuidado geral de suporte. Há ainda muitos estudos sendo realizados. Também estão em pesquisa as vacinas, os quais buscariam criar uma resposta imune.

As medidas para combater o avanço da doença (começa a verificar resultados a partir de 15 dias) são o Lockdown (fechar a cidade e diminuir a movimentação de pessoas), o encorajamento do isolamento e distanciamento social (visa reduzir a velocidade de transmissão, mas não a impede), o banimento de eventos públicos/aglomerações, o fechamento de escolas e universidades, a etiqueta respiratória (cobrir a região do rosto ao espirrar) e a higienização das mãos.