Estreou na Netflix, nesta quinta-feira (10), a produção "A Babá: Rainha da Morte" (The Babysitter: Killer Queen). O longa-metragem é a continuação da produção "A Babá" (The Babysitter), de 2017.
A direção mais uma vez ficou nas mãos de McG, que também é o responsável pelo roteiro em parceria com Dan Lagana, Brad Morris e Jimmy Warden.
O elenco traz de volta Judah Lewis, Emily Alyn Lind, Robbie Amell, Hannah Mae Lee, Bella Thorne, Andrew Bachelor, Ken Marino, Leslie Bibb, entre outros que estiveram na produção original.
Recapitulando
O filme de 2017 "A Babá" se tornou um inesperado sucesso da plataforma de streaming.
A babá do título era vivida pela carismática Samara Weaving, que interpretava Bee, a sensual babá do protagonista Cole (Judah Lewis).
Cee & Bee
Estes eram os apelidos do garoto de 12 anos Cole e sua babá. A química entre os dois personagens era, junto com a sensualidade da personagem-título, dois dos maiores atrativos do primeiro filme.
A produção mostrava ser uma espécie de mistura de "Esqueceram de mim" (1990) com filmes de terror B, regado a muito gore e comédia.
Cole era uma criança problemática com sérios problemas de autoestima e que tinha medo de praticamente tudo.
Como não poderia deixar de ser, o filme mostrava o clichê do garoto que sofre bullying na escola. Ele era a única criança de sua idade em sua vizinhança que tinha uma babá.
Melanie
Melanie (Emily Alyn Lind) é a vizinha e colega de escola de Cole. Ao longo da trama o público descobre que ela também é o interesse amoroso do protagonista.
É a personagem quem incentiva Cole a fingir que está dormindo e ir espionar o que a babá faz quando está na casa dele.
Ela acredita que Cole irá flagrar Bee tendo relações sexuais com um namorado, mas o que ele descobre é bem mais chocante.
Cole descobre que Bee, na verdade, é a líder de um culto demoníaco e que foi feito um sacrifício humano em sua casa, e para piorar a situação a intenção do grupo é usar o próprio Cole como parte do ritual.
A partir de então o filme mostra o jovem tentando escapar do grupo, e começam a ser mostradas as sequências mais absurdas e hilárias, típicas de filmes trash.
O novo capítulo da saga é quase que proibitivo para quem não assistiu ao primeiro filme. O longa parece ter sido pensado para quem acompanhou a primeira parte da saga.
Isto por si não é um problema, é apenas uma escolha criativa. A sequência até tem boas ideias, como a mudança extrema por que passa Melanie e também o rumo que a vida de Cole tomou passados dois anos dos traumáticos acontecimentos.
O filme de McG perde muito sem a presença de Samara Weaving, então sobrou para a atriz Emily Alyn Lind tentar reproduzir a presença cativante de Weaving, o que ela não conseguiu fazer.
Como dito anteriormente, o primeiro filme foi uma surpresa agradável e se tornou um sucesso. Mesmo sendo uma produção que não se levava a sério.
Basicamente o que a sequência de "A Babá" faz é repetir a mesma trama com algumas poucas boas ideias. Apesar de ser um filme desnecessário, ele pode divertir um pouco.
Um mistério que não foi solucionado no primeiro filme e continuou sem solução no segundo: "por que o psicótico Max (Robbie Aimell) está o tempo todo sem camisa?"