A série que chegou ao catálogo da Netflix nesta última sexta-feira (2), "Emily em Paris" é mais uma criação de Darren Star, famoso por ser também o criador da bem-sucedida série "Sex and the City".

A trama

A Emily do título é vivida pela atriz Lilly Collins, que dá vida a uma jovem que trabalha em uma agência de publicidade em Chicago. Uma inesperada oportunidade de trabalhar em Paris aparece para ela, que mesmo sem ter o conhecimento da língua francesa, aceita o trabalho.

Sua função na agência de marketing é cuidar da divulgação de produtos em redes sociais.

O problema é que a jovem tem dificuldades com a língua do país de Jean Reno.

Ela inicialmente não é bem recebida pelos funcionários da empresa. Sua chefe Sylvie (Philippine Leroy Beaulieu) é quem mais implica com a novata. Para piorar a situação da protagonista na empresa, Sylvie tem um caso com Antoine Lambert (William Abadie), um dos principais clientes da empresa, que demonstra interesse amoroso por Emily.

Além dos problemas no trabalho, ela mora em um prédio com condições precárias. A solidão de Emily é amenizada com a companhia de seu vizinho, o chef Gabriel (Lucas Bravo). Ela acaba se envolvendo com o rapaz sem saber que ele é namorado de Camille (Camille Razat), que também se tornou sua amiga.

Outra amiga de Emily é Mindy Chen (Ashley Park). Mindy é uma chinesa milionária que deixou seu país natal para não ter que fazer a vontade de seu pai, que é um poderoso empresário do ramo têxtil que deseja que a filha assuma os negócios da família.

A série de dez episódios com duração média de 30 minutos tem influências da série "Gossip Girl" e do filme "O Diabo Veste Prada", e obviamente lembra um pouco a obra mais conhecida de Darren Star, "Sexy and the City".

Para os saudosos de Carry Bradshaw (Sarah Jessica Parker), "Emily em Paris" também apresenta figurinos fashion e cenários deslumbrantes, desta vez em Paris.

Lily Collins também é uma das produtoras da série. O uso das redes sociais, como não poderia deixar de ser, também é um dos motes da série, e o abuso delas é levemente criticado na obra.

Embora a personagem principal sofra com os desafios que enfrenta em Paris. Fica um pouco difícil acreditar na rapidez com que ela supera as adversidades, o que torna a personagem pouco verossímil.

Pontos fortes e pontos fracos

Talvez as situações mais improváveis na série sejam aquelas em que ela é levemente humilhada por sua chefe e como Sylvie sempre a perdoa.

Se "Emily em Paris" está longe de ter o mesmo carisma da já citada "Sex in the City", a produção tem a seu favor as locações na capital francesa, além de possuir um elenco que dá conta do recado, ainda que as piadas não fujam do esperado.