A instituição hospital privada Albert Einstein entrará com ação judicial contra o ator da Rede Globo de Televisão José de Abreu. O artista que já se tornou protagonista de várias telenovelas da maior emissora do país escreveu críticas dirigidas ao Hospital Israelita Albert Einstein a respeito do atentado à faca contra o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
Vale lembrar que o novo mandatário brasileiro sofreu o ataque realizado por Adélio Bispo de Oliveira no dia 6 de setembro do ano passado, durante ato de campanha eleitoral para a disputa à Presidência da República.
Jair Bolsonaro chegou a ficar mais de vinte dias internado após o grave incidente, tendo sido primeiramente tratado na Santa Casa de Misericórdia da cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, local do atentado.
Entretanto, de acordo com o ator José de Abreu, o país teria "um Governo repressor, cuja eleição teria sido decidida numa facada elaborada pelo Mossad (serviço de inteligência de Israel), com o apoio do Hospital Albert Einstein e ainda, o que teria sido comprovado com a vinda ao Brasil, do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (Bibi)". Em seu tuíte, no perfil oficial do artista da TV Globo, o mesmo prosseguiu com as críticas, ao afirmar que "a união entre igreja evangélica e o governo de Israel daria m*".
Hospital se posiciona com ação judicial contra ator
O Hospital Israelita Albert Einstein, ao tomar conhecimento das acusações feitas pelo ator José de Abreu, decidiu dar entrada em uma ação judicial contra ele. Em um comunicado oficial, a instituição hospitalar afirmou que a acusação seria considerado "grave, insultuosa e também, infundada", e que além disso, medidas judiciais cabíveis seriam tomadas, de modo que se possa "zelar seu compromisso para com a sociedade brasileira".
Contudo, além das acusações do ator da Globo contra o Hospital Albert Einstein, o mesmo também apontou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o serviço secreto de inteligência de seu país, o Mossad, como cúmplices do atentado promovido contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Adélio encontra-se preso, com inquérito da Polícia Federal, que concluiu que o criminoso agiu sozinho.
O ataque ocorreu restando poucos meses para a data do pleito eleitoral em primeiro turno, e que, posteriormente, confirmou a vitória, em segundo turno, de Jair Bolsonaro sobre o candidato postulante do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, que ficou em segundo lugar na contagem de votos para a Presidência da República.