Neste sábado (21), o programa “É de Casa” foi apresentado pelos jornalistas Zeca Camargo e Ana Furtado, agora, sem a presença da plateia que alegrava o programa, ou dos colegas da atração, como Cissa Guimarães, Patrícia Poeta e André Marques. No entanto, mesmo com inúmeras precauções, o público manifestou preocupação com a Saúde da apresentadora Ana Furtado, tudo por conta da pandemia de coronavírus que vem se alastrando ao redor do Brasil.

No ano de 2018, Ana se viu diante de um triste câncer de mama. Entretanto, a apresentadora decidiu tranquilizar os espectadores e seus fãs ao perguntar para a Dra.

Ludmilla Abrahão Hajjar sobre a inclusão dos pacientes que tiveram câncer sobre a zona de risco.

De acordo com as palavras da global, ela ainda é uma paciente oncológica, pois está no processo de remissão da doença, que são cinco anos. De acordo com ela, sua imunidade está excelente, pois, felizmente, já se passaram quase dois anos desde o final do tratamento contra a doença.

No entanto, a médica decidiu frisar que, pacientes que passaram pela doença e que estão com uma cura recente, também estão situadas na zona de risco do vírus. A Dra. Hajjar continuou, dizendo ser necessário ter consciência que, tais pessoas, necessitarão de mais prevenção e cuidado.

Nas redes sociais, rapidamente, milhares de pessoas manifestaram preocupação com o caso de Ana, afirmando que ela deveria ter ficado em sua casa para poder se prevenir da forma necessária contra os riscos do coronavírus.

Devido as recomendações da médica, a inquietação dos fãs e seguidores ganharam ainda mais força.

Coronavírus e câncer

Nos últimos dias, muitas dúvidas estão sendo pertinentes em pacientes oncológicos, mostrando uma grande desinformação se tratando do coronavírus.

De acordo com a SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica), os pacientes que estão em fase de cura contra o câncer, manifestam maior vulnerabilidade diante do coronavírus.

A médica Clarissa Mathias, presidente da SBOC ressalta que os pacientes oncológicos costumam ter uma queda de imunidade após cirurgias, ou, ainda, por conta dos tratamentos como quimioterapia, transfusões de sangue, radioterapia e cortisona.

Por conta desse fato, ficam mais vulneráveis a infecções do coronavírus, podendo a doença evoluir de forma mais agressiva no doente.

O risco maior entre os pacientes oncológicos está naqueles que passaram por cânceres no sangue, como, por exemplo, linfomas, leucemias e mieloma múltiplo, aqueles que passaram por transplante de medula óssea ou aqueles que estão em tratamento com quimioterapia. Entretanto, se adotarmos as medidas de prevenção, a redução dos riscos associados a pandemia será grande.