Nessa última segunda-feira (13), a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a contaminação de dois lotes de cerveja por uma substância chamada dietilenoglicou (L1-1348 e L2-1348) e também um terceiro lote da cervejaria Belorizontina, da Backer, estaria contaminada com essa substância altamente tóxica. Além de ter contato com o dietilenoglicol, a bebida também teria tido contato com a substância monoetilenoglicol.

Assim, essa contaminação da cerveja é a principal causa apontada para o adoecimento de 10 pessoas que teriam bebido ou comprado em alguns pontos do bairro Buritis, na região oeste da capital mineira, antes de seres internadas.

Todas essas pessoas apresentaram os mesmos sintomas, chamado de síndrome nefroneural. Os enfermos apresentaram insuficiência renal muito grave e várias alterações neurológicas. Um desses pacientes, que mora em Ubá, foi internado na Santa Casa de Juiz de Fora, na região da Zona da Mata, não resistiu à gravidade da contaminação e veio a falecer na última quarta-feira (8).

Os exames de laboratório de três dos doentes, que ficaram prontos, apontam que havia a substância dietilenoglicol no sangue desses pacientes. Com esse diagnóstico, a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) disse aos profissionais da saúde a começarem um novo protocolo dentro do novo desafio de contaminação com a substância tóxica dietilenoglicol.

Os agentes da Polícia Civil ainda estão buscando a identificação de todos os lotes da cerveja que os doentes beberam, e assim, encontrar as pessoas que teriam contaminado a cerveja.

Uma espécie de força-tarefa que compõem pela Polícia Civil, envolvendo técnicos da Vigilância Sanitária, que é ligado ao Ministério da Saúde vão investigar o caso da contaminação.

Briga na demissão de um funcionário

Um Boletim de Ocorrência foi registrado no último dia 19 de dezembro por um supervisor da cervejaria Backer que alegou que um funcionário demitido da empresa na manhã daquele dia havia ameaçado ele de morte.

No relato do boletim, há uma menção a ameaça entre os cervejeiros. Porém, a Polícia Civil não confirma se a briga possa ter alguma ligação com a suposta contaminação na cerveja Belorizontina pela substância tóxica dietilenoglicol, mas não descarta nada como linha de investigação.