Com o avançar das investigações, as situações vão ficando mais claras em relação aos atiradores e rumo à motivação dos dois homens que cometeram uma barbárie em Suzano, na Grande SP. Dois atiradores, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, entraram na Escola Estadual Professor Raul Brasil e cometeram uma chacina. Eles portavam um arsenal, como uma arma calibre 38, um arco e flecha, ao menos um machado e uma besta. Imagens na recepção da escola mostraram parte da ação dos jovens, que se mostravam dispostos a matar e ferir uma grande quantidade de pessoas.

Ao final do ato criminoso, cinco alunos foram mortos, além de duas funcionárias da escola e o tio de Guilherme, que foi morto em seu local de trabalho. A Polícia também descobriu que foi Guilherme que matou Luiz.

O massacre de Suzano já era o assunto mais comentado no Twitter mundial na tarde desta quarta-feira (13), dia do crime, mas alguns internautas se questionavam sobre a versão inicial da polícia, dizendo que os atiradores se mataram. Entretanto, havia apenas uma arma de fogo. A polícia então concluiu, preliminarmente, que Guilherme cometeu mais um crime antes de se matar.

Guilherme matou Luiz e se matou

Segundo a polícia, os dois já planejavam o crime há algum tempo (a Folha revelou que este tempo seria cerca de um ano e meio) e que ao final da ação, os dois se refugiaram em uma sala reservada a aula de línguas estrangeiras.

Neste momento, Guilherme matou Luiz e acabou se matando, como ato final da barbárie. A polícia ainda fala em pacto de suicídio.

Também há indícios de que os dois estiveram pesquisando sobre o massacre em uma escola nos Estados Unidos. Também já se sabe que eles alugaram o carro usado no crime há cerca de 20 dias e também eram ex-alunos da escola.

A mãe de Guilherme falou rapidamente com a Band e ainda contou que o filho havia deixado a escola depois de ser alvo de bullying, por conta de espinhas. Por outro lado, a mãe do jovem seria dependente química e morava nas ruas. Guilherme era criado pelos avós, mas a avó morreu há cerca de um mês.

Jovem atingido por machado passa bem

Dentre as vítimas não letais, um caso chamou muito a atenção. Trata-se de José Vitor Lemos, que chegou ao hospital com um machado pendurado no ombro. Segundo o G1, o rapaz foi operado e passa bem.

O jovem foi atingido pelo machado e acabou correndo até um hospital particular próximo (cerca de 400 metros da escola) e pediu socorro. A ação do jovem, mobilizou uma equipe na emergência do hospital, que já aguardava novos feridos.