Na quarta-feira (17), a menina Kauane Cristhiny Soares Rodrigues, de apenas 6 anos, foi levada de sua casa por um homem, posteriormente identificado como Rodrigo de Paula Sales. O suspeito foi identificado graças às câmeras de monitoramento do local, que registraram o momento exato em que Rodrigo retirou Kauane de sua casa.
O caso ocorreu na cidade de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo. Kauane foi levada de casa quando ainda dormia e o seu corpo foi deixado em uma vala, seminu. As circunstâncias em que o corpo foi encontrado apontam para um possível estupro que, entretanto, ainda não foi confirmado.
Conforme o registro obtido pelas câmeras de monitoramento, o sequestro seguido do assassinato de Kauane ocorreu às 4h31. Nas filmagens é possível ver, no canto esquerdo superior da tela, Rodrigo carregando a garotinha no colo e seguindo em direção à avenida Sorocabana.
Não muito tempo depois disso, Diana Rodrigues, a mãe de Kauane, percebeu que a sua filha não estava na casa. Dessa forma, as buscas pela menina se iniciaram e contaram com a participação da irmã de Diana. Entretanto, como tais buscas não obtiveram sucesso, a polícia foi contactada.
Cães farejadores encontram o corpo
Alguns dias depois do sequestro de Kauani, cães farejadores da Polícia ajudaram a encontrar o corpo da menina. Os fatos ocorreram na última segunda-feira (22).
Kauani foi encontrada a apenas dez quadras da casa em que vivia com a sua família.
Na ocasião de seu primeiro interrogatório, Rodrigo revelou que havia deixado a criança na vala, mas sem machucá-la ou feri-la. Entretanto, posteriormente, o homem veio a confessar o crime, mas sem deixar claras as suas motivações. De acordo com o seu relato, Rodrigo esteve no local em que a menina vivia na noite anterior ao sequestro e estava “transtornado” por conta de uma briga ocasionada pelo consumo excessivo de bebida.
Kauani vivia em um imóvel ocupado com a família. Anteriormente, esse imóvel abrigada um restaurante e, atualmente, é frequentado por diversos moradores de rua, como é o caso de Rodrigo.
Embora o criminoso tenha confessado o assassinato, ele nega as acusações de estupro. Atualmente, o corpo de Kauani se encontra no IML (Instituto Médico Legal) para que seja feito o exame de corpo de delito, cujos resultados determinarão se a menina foi estuprada antes de morrer ou não.
A previsão era que o exame ficasse pronto na última terça-feira (23). Entretanto, ainda não foram divulgados os resultados.
Rodrigo já possui algumas passagens na polícia por pedofilia. Após o assassinato de Kauani, duas de suas vítimas vieram à público alegando terem sido estupradas por ele.