Um assalto teve um desfecho diferente na madrugada desta terça-feira (7), em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com informações fornecidas pelo jornal Correio e pela Tupi FM, uma câmera de segurança registrou o momento em que um bandido abordou algumas pessoas que estavam em um ponto de ônibus. Com uma arma em punho, o homem anunciou o assalto e pediu para todas as vítimas entregarem os pertences.

Após recolher carteiras e celulares, um carro de cor branca, onde estavam outros suspeitos, chegou para que eles pudessem empreender fuga.

O bandido que realizou o assalto acabou passando mal e caindo no chão, antes mesmo de abrir a porta do veículo. Um dos comparsas percebeu a dificuldade do amigo e tentou ajudá-lo a se levantar, mas o suspeito continuava no chão. Depois de muita insistência, o assaltante foi colocado dentro do carro, e os bandidos fugiram com a porta do veículo ainda aberta.

As pessoas que foram assaltadas ficaram sem reação ao ver que o ladrão passou mal. O dono de um comércio que registrou as imagens pelas câmeras de monitoramento, compartilhou o vídeo nas redes sociais com o intuito de identificar os supostos criminosos.

Rio de Janeiro

Em meio à paralisação das atividades profissionais em decorrência do surto do novo coronavírus, muitos crimes ainda continuam ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro, porém, com uma menor taxa.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança, nesse período de quarentena, os crimes de assalto a mão armada e os furtos diminuíram, mas o crime de violência doméstica cresceu de forma notória.

Muitos especialistas entendem que o crime de violência contra mulher aumentou pelo fato de muitas estarem vulneráveis dentro de casa.

Por isso, um aplicativo de celular está sendo desenvolvido para que as mulheres possam denunciar o crime e evitar a ida até a delegacia.

Até o momento, não tiveram dados concretos de quantas mulheres foram vítimas do crime nesse período de pandemia do novo coronavírus. Autoridades de segurança informam que as vítimas ainda podem ir às delegacias especializadas da mulher, tendo em vista que o vírus não inibiu o funcionamento.