Por falta de visitas, familiares de detentos reclamam da falta de informações de internos em presídios do Espírito Santo. Por conta da pandemia do novo coronavírus no Brasil, autoridades governamentais e também agentes da saúde suspenderam as visitas nas penitenciárias de todo o país. De acordo com informações, nem advogados estão podendo entrar.
Diante disso, muitos familiares estão reclamando, tendo em vista que as celas são ambientes propícios para a evolução do vírus. A Secretaria de Estado da Justiça do Espírito Santo (Sejus) esclarece que, desde a suspensão das visitas, buscou alternativas para manutenção do contato entre os internos e os familiares em algumas penitenciárias do país.
Telefonemas são realizados para alguns familiares com intuito de atualizar situação de alguns internos. Mesmo assim, familiares continuam a reclamar por falta de visitas.
Ainda tiveram informação que a higienização das celas são realizadas frequentemente por agentes penitenciários em alguns presídios brasileiros, tendo em vista que o ambiente sujo é um dos fatores para que o vírus se prolifere.
Coronavírus
Por conta do novo coronavírus, além dos detentos, muitas outras pessoas estão encontrando dificuldades. Nesse período de quarentena, as pessoas que trabalham por conta própria estão encontrando dificuldades, tendo como exemplo: vendedores ambulantes, barbeiros e motoristas de aplicativo. Os problemas estão surgindo pelo fato de muitas pessoas estarem em casa por recomendações do Ministério da Saúde.
Em decorrência disso, muitos trabalhadores que dependem do fluxo de pessoas nas ruas estão sem ganhar dinheiro durante esse período de proliferação do novo coronavírus. Para ajudar esses trabalhadores, semanas atrás o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sancionou uma lei para que um auxílio emergencial seja entregue para essas pessoas.
O valor é de R$ 600. Mulheres que atestarem ser chefes de família receberão R$ 1.200 .
Brasil e coronavírus
O país continua registrando altos números em razão do contágio do vírus. Segundo o Ministério da Saúde, 4.271 pessoas foram vítimas fatais e 62.859 casos foram confirmados. A maioria das pessoas que morreram, foram aquelas que se encontravam no grupo de risco.