Na noite desse último domingo (28), em Brasília, a ativista e apoiadora do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Sra Winter se tornou noiva e disse em sua conta no Twitter que vai casar no próximo final de semana. Essa notícia foi relatada pela própria Winter, que, entre outras coisas, escreveu acusando a oposição de querer destruí-la, mas, segundo Sara, ela voltou dez vezes mais forte do que antes. Em metáfora, disse que logo depois de uma tormenta sempre vem o momento de paz.
A prisão de Sara foi decretada no dia 15 de junho devido às manifestações suspeitas de atacar o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
Após dez dias na prisão, Sara ganhou o direito de ficar em prisão domiciliar em Brasília. Hoje, a ativista é líder do gripo 300 do Brasil. A ativista, no momento, usa tornozeleira eletrônica. A prisão da ativista foi assinada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes, devido a um pedido direto da PGR (Procuradoria-Geral da República), em meio ao inquérito que investiga manifestações antidemocráticas.
Nas fotos publicadas do seu noivado, Winter usou livros escritos pelo ministro Alexandre de Moraes como suporte do sofá. Nessa foto é mostrada o beijo do casal e outras fotos mostram a sala da Winter, na qual dá para ver uma pilha de livros pequenas que está sustentando o sofá em um dos lados.
Apenas dois livros, que são iguais, estão com as lombadas mostrando os nomes. Se trata do livro “Direito Constitucional”, de 2002, que foi escrito pelo ministro Alexandre de Moraes e usado muito em várias universidades e faculdades.
As investigações
Sara Winter está sendo alvo de investigação por uma causa de ataques que foram praticados de forma sistemáticas contra o ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
Winter ainda foi alvo de busca e apreensão no dia 27 de maio no inquérito que investiga a difusão de notícias falsas.
Foi essa ação que fez a ativista dizer várias ofensas contra o ministro Moraes. Além de afirmar que desejava trocar socos com o ministro e o chamar de “covarde”, disse que descobriria sobre toda a vida do magistrado, o que inclui os lugares que Moraes frequenta, e ainda ameaçou dizendo que o ministro nunca mais iria ter paz na vida.
Sara Winter foi presa no dia 15 de junho e deixou a Penitenciária Feminina do DF no dia 24 de junho, por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, mas ela ainda deve usar a tornozeleira eletrônica. Com esse sistema de monitorialmente, Sara será proibida de ir a determinados locais, como o próprio STF, e também vai ter restrições de sair na rua. Caso Winter desobedeça, terá a prisão decretada e voltará para a cadeia.