Um crime bárbaro foi cometido em uma pequena cidade de Santa Catarina. Segundo a Polícia, uma Mulher fez amizade com uma gestante para conseguir assassiná-la e roubar o bebê que ela esperava.

Tudo começou em novembro de 2019. Flávia Godinho, professora recém-casada, descobriu que estava grávida. Algum tempo depois, Rozalba Grimm, costureira, também engravidou. Pouco tempo após anunciar a gestação, a costureira sofreu um aborto espontâneo.

Rozalba escondeu o aborto

A costureira começou a seguir mulheres grávidas nas redes sociais. Ela escondeu que havia sofrido um aborto e trocava falsas experiências de gestação com as gestantes.

Segundo a investigação, a costureira estava em busca de uma vítima. Ela buscava uma mulher grávida que estivesse com a mesmo tempo de gestação que ela teria se não tivesse sofrido o aborto e que estivesse esperando uma menina.

Nas conversas com as gestantes, Rozalba dizia que sua filha se chamaria Antonella. Nessa busca por uma vítima, a costureira encontrou a professora Flávia, que estava com a mesmo tempo de gestação e esperava uma menina.

Rozalba então escolheu Flávia como sua vítima e começou a criar um laço de amizade com ela. Em agosto, a costureira organizou um chá de fraldas para a "amiga", mas na véspera ela desmarcou com todos os convidados, menos com Flávia.

Durante a tarde ela saiu para buscar a professora e a levar para o suposto chá de fraldas.

Câmeras de segurança dos arredores gravaram o momento em que a professora entra no carro da costureira e as duas seguem para um bairro distante.

Como o crime foi cometido

Rozalba teria levado Flávia até um galpão deserto. Lá ela deu uma tijolada na professora e com o auxílio de um estilete cortou a barriga dela e retirou a criança do útero de Flávia.

Após o crime´, a costureira foi ao hospital com o bebê, e os médicos acionaram a polícia. A suspeita inicial era de maus tratos à criança, já que ela tinha cortes pelo corpo.

A história contada no hospital pela costureira foi de que o parto foi feito na rua e que os cortes foram feitos por supostos bombeiros que a ajudaram.

O marido da costureira alega que não tinha conhecimento do crime, mesmo assim, ele também será indiciado por homicídio triplamente qualificado, além de lesão corporal e ocultação de cadáver.

Repercussão na internet

As redes sociais da mulher eram cheias de buscas pelo tema Maternidade e imagens de sapatinhos de bebê. Rozalba teria até organizado uma rifa para arrecadar itens para o bebê. Após a descoberta do crime, as redes sociais da costureira se encheram de comentários de ódio, principalmente numa postagem que ela compartilhou onde a família de Flávia dizia que ela estava desaparecida.