Recentemente o Ministério da Saúde divulgou a exclusão da população carcerária dos quatro grupos prioritários que estavam previstos no plano preliminar para a vacinação contra a covid-19 no Brasil. Esse grupo integrava a fase 4, seguidos dos profissionais de saúde, idosos e professores.
Entenda
Na última quarta-feira (2), foi divulgada a primeira fase plano preliminar para a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. A decisão foi confirmada oito dias após a reunião técnica que definiu as estratégias iniciais da imunização no território nacional. Nesta ocasião, foram abordados os eixos estratégicos do plano operacional, os principais grupos a serem priorizados, expectativas de prazos, dentre outras questões essenciais para o atendimento da demanda e durante as fases da imunização em massa.
Nesse contexto, a primeira fase do plano incluía a vacinação dos trabalhadores da saúde, de idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que habitam instituições e a população indígena. Na segunda fase, estaria previsto a vacinação da população de 60 a 74 anos. Na terceira fase previa-se a imunização daqueles com comorbidades, tais como diabetes, cardiopatias e doenças renais crônicas. E, a última e quarta fase, previa as forças de segurança e salvamento, professores, funcionários do sistema prisional e população carcerária.
Três dias após a atualização do plano, a única menção feita ao sistema prisional em relação à vacinação limita-se aos funcionários das prisões, listados para receber a vacina durante a quarta fase.
Em outras palavras, o plano divulgado nesta quarta-feira (9), todas as categorias mencionadas permanecem na pasta, excetuando-se a população privada de liberdade.
De acordo com o que foi divulgado pelo Governo federal, o cronograma completo deverá ser apresentado brevemente à população. Diante desta mudança, o ministro Eduardo Pazuello declarou que o documento deverá ainda passar por uma revisão final para, somente então, ser enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda segundo informações divulgadas pelo órgão, as fases previstas no plano preliminar buscam priorizar os grupos, considerando as informações sobre comorbidades e dados populacionais, além de nuances epidemiológicas da Covid-19 entre os brasileiros.