O Auxilio Emergencial, utilizado como ajuda do governo para amenizar a crise econômica causada pelo Covid-19, deve ser prorrogado a partir de um decreto publicado nesta segunda-feira (5) no Diário Oficial da União (DOU). Os valores devem permanecer os mesmos: entre R$ 150 e R$ 375, pagos em mais três parcelas.

A primeira será creditada dia 18 de agosto para os usuários do Bolsa Família. Depois, será definida outras datas para depósitos em conta digital no aplicativo Caixa Tem e também saques numa fase posterior.

Auxílio acompanha vacinação

Assim o Auxílio fica até outubro e segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, a iniciativa acompanha o processo de vacinação que ainda não terminou em todo o Brasil.

A previsão é que a população adulta esteja vacinada com a primeira dose contra o Covid-19 até outubro.

Durante esse período, o Auxílio Emergencial ajudaria a conter os problema financeiros causados pelo desemprego e pela restrição de atividades comerciais que continuam em várias cidades, com lockdown e limitações de horários para abertura e fechamento de comércios.

O Ministério da Cidadania havia liberado os pagamentos para quatro depósitos de abril a julho. Com o novo decreto, o dinheiro será creditado em nova rodada por outros três meses. Não haverá mudanças a respeito da quantidade de usuários que receberá o benefício. A estimativa do próprio Governo federal é que esse número chega a 39,1 milhões de brasileiros.

A quarta e última parcela da atual rodada do Auxílio Emergencial foi liberada em julho e teve a data antecipada em alguns dias, como aconteceu anteriormente com as outras datas.

Mais dinheiro para o Auxílio Emergencial

Para que o dinheiro chegue para as pessoas que necessitam, o governo federal deve emitir Medida Provisória (MP) para autorizar a emissão de R$ 20,3 bilhões em créditos extraordinários que estariam fora do teto de gastos.

Com isso, a regra permanecera para pagamentos de R$ 150 para pessoas que moram sozinhas; R$ 250 para grupos familiares; e R$ 375 para mulheres que sejam chefes de família.

Nesse momento não se tem notícias que o governo adicionará novos entrantes pare receber o benefício. Por outro lado, esse número pode até diminuir pois o Dataprev reanalisa constantemente a base de dados e reanalisa todas as contas, podendo efetuar cortes de pessoas que não se adequam mais às exigências mínimas.

Manifestações populares exigem aumento do Auxíliio

A manutenção e até o aumento dos valores do Auxílio Emergencial foram reivindicados em diversas manifestações populares que aconteceram em todo o País neste sábado (3) e que protestaram contra o governo Jair Bolsonaro. O Ministério da Economia vem insistindo na impossibilidade do aumento de valores não ocorrer justificando falta de recursos.