Em sua essência, a democracia exige que a grande maioria tenha que escolher um dos candidatos e quem a grande maioria escolher governará por 4 anos. No caso do Brasil, há dois turnos que podem fazer a diferença quando não há consenso, que nos dias de hoje, podemos chamar de polarização da política. Assim, o que a maioria – no caso do segundo turno a diferença foi muito pequena – decidir, se deveria ser respeitado. Mas, o que parece, devido à grande polarização política, bolsonaristas (apoiadores de Jair Bolsonaro ´(PL)), não estão aceitando muito bem o resultado.

Alimentados por bolsonaristas de alguns setores da mídia, alguns apoiadores de Bolsonaro andam planejando atentados terroristas (como uma seita) onde há até mesmo empresários. É o caso de George Washington de Oliveira Souza (54) que foi preso na véspera de Natal (sábado dia 24), com um verdadeiro arsenal no seu apartamento. Aos agentes da política, o homem disse que teria planejado um ato no quartel-general do Exército e que seu objetivo seria chegar a uma decretação de estado de sítio (onde o exército declara por causa de um ataque a sua base como estado de perigo).

O apoiador de Bolsonaro foi autuado em flagrante por crime de terrorismo, depois de confessar ter montado todo um arsenal explosivo que já teria sido instalado em um caminhão que carrega combustível, estava perto do Aeroporto de Brasília, no último sábado (24).

No depoimento, o sujeito afirmou que esse ato teria sido planejado por integrantes de outros atos em favor de Bolsonaro, que estão ocorrendo no quartel-general do Exército em Brasília. Disse ainda que o plano seria instalar a bomba com o objetivo de se instalar o “caos” e o objetivo era chegar o estado de sítio em todo território nacional.

Estado de sítio é a restrição de direitos e a atuação do Legislação e o Judiciário.

O caso está com a Policia Civil (PC) onde investigará quem são os outros participantes do ato terrorista (que é crime), e disse que já teria identificado pelo menos um desses “comparsas”. O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que já adicionou no caso a Polícia Federal para investigar também.

O futuro ministro da mesma pasta no governo do presidente eleito Luiz Inacio Lula da Silva (PT), Flavio Dino, afirmou que não pode ter nenhum “pacto político” possível e nunca haverá para os terroristas, quem apoia e seus possíveis financiadores.

O depoimento

Aos agentes civis, George afirmou que reside no estado do Pará, e que está em Brasília desde 12 de novembro para participar dos atos no quartel-general do Exército. O homem ainda disse em seu depoimento que, no mês de outubro do ano passado (2021), teria tirado as licenças de Colecionador, atirados desportivo e caçador (CAC) e, desde nessa época, gastou cerca de R$ 160 reais entre pistolas, revolveres, fuzis, carabinas e munições.