Nesta quinta-feira (30), o coronavírus foi detectado do Tibete completando assim a infelicidade dos chineses. A medida que o vírus se espalha novos casos de mortes são registrados no país. Até o momento, 170 indivíduos foram vitimados com o novo surto que tem se espalhados desde o final de dezembro de 2019.

Para os infectologistas esse é um número relativamente pequeno se comparado ao total de infectados que já somam 7.735 pessoas em no mínimo 15 países, porém nenhum dos infectados fora da China chegaram a óbito. A maior parte dos casos tem ocorrido na cidade chinesa de Wuhan.

Só está semana a Comissão Nacional de Saúde informou 356 novos casos com 25 vítimas fatais.

A cidade de Wuhan, na China, epcentro do coronavírus está de quarentena. Em seu interior, mais de 9 milhões de pessoas estão impossibilitadas de sair do país, pois a OMS, o Governo local e mundial visam conter a expansão do vírus, inclusive orientando que as pessoas não viagem para a China. Contudo, há países que se responsabilizaram em retirar seus cidadãos de Wuhan, só o Japão retirou 200 pessoas, sendo três diagnosticadas com o novo coronavírus.

Nesta quinta-feira (30), a Rússia, anunciou que toda a fronteira com a China será fechada para se evitar a propagação do “2019-nCoV”, segundo divulgação da France Presse.

Outros países já tomaram essa precaução, a exemplo da Mongólia.

Doente “supercontagiante”

De acordo com as autoridades chinesas, um paciente teria infectado ao menos 14 pessoas em um hospital. Contudo essa informação, ainda, está sendo investigada. A informação foi repassada pelo prefeito de Wuhan, Zhou Xianwang, durante um pronunciamento na estatal CCTV na última semana, segundo a CNN.

Caso a informação seja confirmada é possível que outros indivíduos possam ser considerados como hospedeiros ‘supercontagiante”, afirmou Michael Osterholm que é diretor do Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas de Minnesota, Estados Unidos. Para o epidemiologista, é provável que o paciente tem transmitido o coronavírus a mais de 14 pessoas, conforme foi relatado pelas autoridades da China.

Suspeita de coronavírus no Brasil

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (29), que o número de suspeitas do coronavírus chinês pode ter infectado 9 brasileiros, onde três são da região do estado de São Paulo, dois em Santa Catarina, um em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Ceará. De acordo com a pasta não há nenhum caso confirmado até o presente momento.

Desde o surto foram 33 notificações, porém 24 foram rejeitadas, sendo 9 selecionadas como caso de suspeita. A informação é do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

No momento, caberá a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), fazer a validação e os testes específicos das 9 pessoas que estão sob suspeita da infecção.

Assim, a fundação será a responsável pelos diagnósticos que definirão se o coronavírus de fato está no Brasil. Caso se confirme o governo tomará medidas de emergência. O ministério solicitou aos brasileiros que não viagem a China, exceto em casos extremos.

Velocidade na busca da vacina

Em San Diego, no laboratório da Inovio, cientistas buscam desenvolver uma potencial vacina através de uma nova Tecnologia de DNA. A vacina é chamada de “INO-4800” e tem prazo para iniciar os testes em humanos a partir de junho de 2020.

Segundo Kate Broderick, vice- presidente da Inovio, após a China ter fornecido a sequência de DNA do vírus foi possível colocar na tecnologia do computador, onde foi desenvolvida uma vacina em apenas três horas. Contudo, ainda é preciso colher maiores detalhes e fazer os testes para comprovar a eficiência da vacina.