Nesta terça-feira (31), a Secretaria Estadual da Saúde Pública, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, confirmou a segunda morte por coronavírus (Covid-19) no Rio Grande do Norte. Matheus Aciole, de 23 anos, era gastrólogo e é considerado o mais jovem a morrer por Covid-19 no Brasil.

No início da noite de terça (31), Matheus não resistiu e veio a óbito, em Natal. De acordo com a Sesap o jovem era obeso e tinha essa condição como fator de risco para o coronavírus (Covid-19). O resultado do exame foi elaborado e constatou a presença da infecção.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o jovem de 23 anos deu entrada num hospital particular em 24 de março sentindo desconforto, mas após ser examinado foi liberar para voltar para sua residência sob as orientações médicas prescritas. O paciente ficou isolado por dois dias, contudo não apresentou melhoras e tornou a procurar ajuda do serviço público de saúde em 27 de março, em seguida fez o teste para detectar se havia presença da infecção por Covid-19 recebendo o resultado no dia da morte.

O primeiro caso de morte por Covid-19 no estado do Rio Grande do Norte ocorreu no dia 28 de março, quando o professor universitário Luiz Di Souza, diabético de 61 anos, passou mal e ficou internado por sete dias em Mossoró, não resistindo e vindo a óbito.

Diante das mortes, a Sesap e o governo do RN publicaram uma nota que reforça o pedido para que a população permaneça em casa. Atualmente, o estado já registrou 82 casos confirmados de indivíduos com coronavírus em 14 cidades do estado e 1.836 casos estão suspeitos aguardando o resultado das análises dos exames. As cidades com maiores casos são: Natal, com 42 confirmados, Mossoró, com 17, e Parnamirim, com 10.

Obesidade como fator de risco ao contrair coronavírus chinês

A pandemia pelo coronavírus (Covid-19) é uma doença que surgiu em meados de dezembro de 2019 e até o momento tem colocado a saúde pública em primeiro lugar em todo o mundo. Visto que ela acomete desde aquelas pessoas que tem uma doença assintomática, bem como podem desenvolver um quadro de infecção respiratória aguda grave, podendo levar a morto de quem a contrair.

Os membros da Obesity Society estão em alerta, embora a maioria das pessoas acometidas pela infecção não desenvolva sintomas aparentes ou se desenvolvem de forma leve. Contudo, pessoas obesas em todo o mundo se encontram no grupo de risco devido à possíveis doenças crônicas provocadas pela obesidade.

Pessoas com obesidade estão em alto risco de complicações graves, pois necessitam de cuidados mais intensos e desafiadores que exigem do governo mais leitos hospitalares bariátricos, para a equipe médica exige entubações mais desafiadoras, compreensão dos diagnósticos de imagem devido as dificuldades da própria máquina de imagem que exige um certo limite de peso, bem como nas dificuldades de posicionamento e transportes dos pacientes pela equipe de enfermagem.

Diante desse quadro é possível que haja colisão entre os obesos e o coronavírus na saúde pública dentro e fora na unidade de terapia intensiva.