Em entrevista publicada na manhã desta segunda-feira (22) na coluna da especialista em economia Estela Benetti, do portal NSC Total, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, mostrou-se confiante com as medidas do governo do presidente Jair Bolsonaro para acelerar o crescimento econômico do país.
De acordo com informações dispostas, o governo prevê a aceleração da economia do país e, para isso, conta com a liberação parcial do depósito mensal do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), como instrumento para tal. Mais detalhes serão divulgados em anúncio oficial nesta quarta-feira (24), que contará com a presença de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes.
"[...] É algo positivo para a população", destacou Guimarães, também economista e doutor na área.
A colunista Estela Benetti também informou sobre a visita de Guimarães nestes últimos dias às cidades catarinenses de Florianópolis, Camburiú e Joinvile.
Beneficiados com FGTS e PIS
Estima-se que o pagamento seja feito para mais de 100 milhões de brasileiros e a responsável pelo cumprimento deste desafio será a Caixa Econômica Federal, conforme já informado pelo presidente da instituição.
Segundo Pedro Guimarães, a instituição financeira também deverá atender nos fins de semana.
Concomitante ao que foi dito, nas informações do presidente da Caixa serão mais de 100 milhões de brasileiros beneficiados com o Fundo de Garantia de Tempo e Serviço (FGTS), mais 10 milhões do PIS, o Programa Integração Social.
Em suma, um total de 110 milhões de pessoas.
Prioridades da Caixa nesta gestão
Ao ser interrogado sobre o que a Caixa vai priorizar na gestão Bolsonaro, o presidente do banco apontou que o foco vai estar na micro e na pequena empresa, créditos imobiliário e consignado.
Já na parte de infraestrutura, o foco é no saneamento, bem como em coisas estruturantes.
Patrocínios, projetos e parcerias com institutos importantes, como o Instituto Ayrton Senna, também foram acenadas.
Guimarães manifestou a vontade coletiva de ajudar pessoas carentes e deficientes.
Dívidas e renegociação
Para renegociar as dívidas, dois programas foram destacados: um para dívidas em atraso há mais de um ano e outra de renegociação da casa própria.
No primeiro programa o presidente do Banco da Caixa apontou a existência de até 90% de desconto —cabe destacar que este programa vai até o final do ano. Estima-se que 3 milhões de pessoas e microempresas devem ser beneficiadas.
Com relação ao segundo programa, que trata da renegociação da casa própria, Guimarães denotou a situação de famílias vivendo em situação de perda da casa, ao todo 600 mil famílias, de acordo com o informado, dentre estas, 80 mil já foram beneficiadas com o programa.
Créditos
Créditos também foram citados, inclusive o que reduz o custeio até pela metade para hospitais que atendem pessoas carentes.
No crédito imobiliário a novidade deve ficar por conta do corrigido pela inflação, ou seja, o IPCA (Inflação Acumulada Atual) deve ficar no lugar da TR, a Taxa Referencial. "[...] Uma coisa que vai revolucionar [...]", disse o economista e presidente da Caixa.