O auxílio emergencial sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prevê um auxílio mensal para alguns trabalhadores informais. O valor recebido não poderá ser usado pelos bancos para descontar dívidas dos beneficiários. O auxílio irá começar a ser depositado para quem tem conta na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil a partir desta quinta-feira (9).

De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, se a conta possuir algum débito antigo, esse valor não poderá ser descontado com o auxílio recebido.

"O auxílio emergencial em decorrência do coronavírus é para sustentação das pessoas que trabalham informalmente.

O sistema brasileiro, por meio da Febraban, fez esse acordo", argumentou o ministro.

Auxílio

Em meio à paralisação por conta do novo coronavírus, muitas pessoas que têm um trabalho informal estão sendo prejudicadas, tendo como exemplo os motoristas de aplicativo, taxistas e vendedores ambulantes. Com isso, o Governo e o Congresso criaram uma lei para beneficiar os trabalhadores que estão em casa de quarentena sem poder trabalhar por conta do vírus.

O auxílio aprovado será de R$ 600, mas esse valor poderá ter um acréscimo para as mulheres que declaram ser 'chefes' de família, com um auxílio de R$ 1.200. Essa medida irá durar até que a situação do país de controle em relação ao coronavírus.

Segundo Bolsonaro, quanto mais tempo as atividades profissionais ficarem paradas no país, mais os cofres públicos serão prejudicados financeiramente.

Por isso ele defende a retomada parcial das atividades profissionais. Através das redes sociais, Bolsonaro diz as pessoas que não tiverem no grupo de risco poderão trabalhar normalmente, mas essa decisão não foi colocar a em prática pelo impedimento do Ministério da Saúde.

Segundo palavras do atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Brasil se encontra em uma situação bastante delicada com o vírus e por isso não possui condições de retomar parte das atividades profissionais, pois isso poderia acarretar em mais mortes no país.

Previsão para término da quarentena

O presidente do Brasil não deu uma previsão para normalização do país. Segundo ele, ainda não existe um tratamento eficaz ou até mesmo remédios para prevenir a população. Diante disso, o Ministério da Saúde continua realizando campanhas para conscientização da população, com intuito de informar as prevenções que podem ser usadas nesse período de quarentena.