Com a pandemia do novo coronavírus se alastrando pelo mundo, novo estudo mostra que na maioria dos casos da infecção não foram detectados pelas autoridades chinesas de saúde no exato momento.
Isso colaborou com o aumento dos casos da Covid-19 por todo o país asiático. Os autores dessa pesquisa chegaram à conclusão que, no período anterior do dia 23 de janeiro, somente 14% dos infectados foram identificados, enquanto os outros 86% não foram diagnosticados e foram a principal fonte de propagação de 79% dos casos que foram confirmados de Sars-Cov-2, nome oficial do vírus.
Esse estudo foi realizado por especialistas chineses, britânicos e americanos e foram publicados na revista cientifica Science. As pesquisas apontam que os casos que não tiveram documentação eram casos que os sintomas eram leves ou que eram assintomáticos (não existem sintomas) e por isso, não pareciam graves e não foram detectadas pela vigilância de saúde chinesa.
Dizem os autores desse estudo que dependendo da sua própria capacidade de um contágio e do seu número, esses infectados podem expor a doença à toda uma população maior do que de outras formas. Ainda, os mesmos autores dessa pesquisa notificaram no período que foi analisado um número de casos de 16.829 chineses infectados, e onde começou a pandemia.
Os especialistas ainda dizem que as descobertas mostram que se as infecções que não foram devidamente documentadas podem ter facilitado uma maior disseminação geográfica do Sars-Cov-2 no país asiático.
Família do 1º morto no Brasil apresenta sintomas
No Brasil, um parente da primeira vítima do novo Coronavírus relata que a família só foi avisada que ele estava com a doença no momento do enterro, em função do caixão lacrado.
Segundo o site G1, em São Paulo, outras 4 pessoas tiveram o óbito em função do novo Coronavírus e o total do estado é de cinco vítimas.
A mãe da primeira vítima do estado de São Paulo por causa do novo Coronavírus está isolada em sua casa com os sintomas do vírus e falou nesta ultima quinta-feira (19) ter muita preocupação com seu marido e os seus outros dois filhos, que são também são idosos, e estão internados.
Segundo a mulher, ela não se conforma de ter perdido seu filho para esse “problema” tão grave. Ela espera que as pessoas passem a acreditar que este problema existe e está dentro da nossa sociedade.
A mãe da primeira vítima é uma senhora de 82 anos, seu filho (a vítima), tinha 62, e foi o primeiro caso confirmado no estado com óbito nessa última terça-feira (17) pelo Sars-Cov-2.