O presidente da República, Jair Bolsonaro, teria sentido um mal-estar, após estar se recuperando da retirada de uma bolsa de colostomia, em razão do atentato que sofreu na data de 06 de setembro de 2018. Naquele período, o então candidato do PSL encontrava-se em campanha eleitoral para a Presidência da República na cidade de Juiz de Fora.

Vale ressaltar que Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira, que se encontra preso em um presídio de segurança máxima, em Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul.

Mal-estar após retirada de bolsa de colostomia

Na última segunda-feira (28), o presidente da República enfrentou uma cirurgia para retirada de uma bolsa de colostomia. Entretanto, neste sábado (02), o mandatário brasileiro se sentiu mal, com a ocorrência de náuseas e vômitos. Os médicos do Hospital Israelita Albert Einstein decidiram fazer a colocação de uma sonda gástrica no paciente, de modo que pudesse se recuperar mais prontamente, inclusive, para possibilitar uma melhora no quadro clínico do paciente.

Trata-se do quinto dia de internação do presidente da República e de acordo com o boletim médico, o mandatário não estaria sentindo dores. O hospital salientou que ele "mantém-se sem dor, afebril e com exames laboratoriais normais".

Os médicos determinaram que o presidente evitasse falar muito. Dessa forma, ele evitaria que se formasse gases na região abdominal e demorasse o processo de cicatrização.

Um dos principais motivos apresentados pela unidade hospitalar em relação ao fato de o presidente encontrar-se utilizando uma sonda nasogástrica, é devido a um episódio que lhe ocasionou náuseas e também vômitos.

Além disso, o paciente também está em jejum e faz uso de uma nutrição parenteral, de modo exclusivo.

Visitas ao presidente estão restritas

Os médicos que conduzem o tratamento de Bolsonaro asseguraram que "por ordem médica, o paciente segue com visitas restritas". O boletim médico é assinado pelo médico Leandro Echenique, que é clínico, e cardiologista, pelo médico Antônio Luiz Macedo, que é cirurgião.

Ainda de acordo com o boletim médico apresentado na última sexta-feira (02), Jair Bolsonaro já estaria apresentando alguns sinais de início de movimentos intestinais, embora ainda se utilize uma dieta parenteral (endovenosa), sem que tenha tido qualquer tipo de infecção ou até mesmo, outros tipos de complicações.